Economia

Espírito Santo está entre os 15 Estados que mais retém dinheiro falso no país

O Estado com menor número de retenções foi Roraima e como maior é São Paulo. Em todo o país, foram 187.031 ocorrências. As cédulas de R$100 são as mais falsificadas

As cédulas de R$100 são as mais falsificadas no país. Foto: Divulgação

De acordo com dados do Banco Central, até o final de maio de 2016 foram encontrados no Espírito Santo 1.892 cédulas falsas, o que deixa o Estado na 14ª posição na Estatística de Falsificação em todo o país. 

Ainda de acordo com dados do Banco Central, as cédulas que mais são falsificadas são as de R$100, seguidas pelas de R$20 e R$50. Em 2016 mais de mil notas de R$100 falsificadas foram retidas no Estado.

A unidade federativa com menor número de retenções foi Roraima e a maior é São Paulo. Em todo o país foram 187.031 ocorrências.

O Conselho Monetário Nacional (CMN) determinou no final do mês de maio uma resolução que permite bancos e instituições financeiras troquem imediatamente cédulas e moedas suspeitas sacadas pelos clientes em seus terminais de autoatendimento (ATMs).

“O cliente tem como comprovar que efetuou um saque em ATM, porque informações básicas como o valor e o horário do saque ficam registradas no sistema da instituição financeira. Caso receba cédulas suspeitas, ele deve procurar a agência bancária mais próxima para solicitar a troca”, explica o chefe do Departamento do Meio Circulante, João Sidney de Figueiredo Filho.

Ainda de acordo com o Banco Central, hoje, cerca de 90% dos saques realizados no país são feitos via terminais de autoatendimento, e o valor médio de cada operação é de R$300 e que até maio deste ano, o BC não registrou nenhuma ocorrência de a identificação de cédulas de legitimidade duvidosa em ATMs.

Fábrica de dinheiro falso

No início do mês, em Cariacica uma fábrica de dinheiro falso foi fechada. Ao todo, foram apreendidos R$ 13 mil em notas falsificadas. A operação foi realizada por policiais da Delegacia de Crimes Contra a Vida (DCCV) do município. A fábrica funcionava dentro de uma casa. A polícia chegou até o local após a reclamação de comerciantes da região de que recebiam muitas notas de R$ 20 falsas.