Com o aumento do desemprego, o modelo de negócio microempreendedor individual, que tem poucos custos e gera lucro rápido, vêm apresentando constante crescimento. Atualmente, o Espírito Santo já conta com 190.739 microempreendedores individuais, segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
Veja os números de empreendedores no Espírito Santo a partir de 2009:
:: 2009: 2.453
:: 2010: 20.244
:: 2011: 42.656
:: 2012: 68.806
:: 2013: 95.023
:: 2014: 121.839
:: 2015: 148.740
:: 2016: 174.250
:: 2017: 190.739
Inovação, sustentabilidade e empreendedorismo são considerados os três pilares essenciais para a retomada do crescimento econômico no Estado e também no Brasil. E é na academia que jovens talentos planejam a vez deles para abrir o próprio negócio.
O empresário Marcus Buaiz participou de uma palestra promovida por uma faculdade particular de Vitória e bateu um papo com os estudantes. O empresário se destacou no mercado de entretenimento, a partir de um festival de shows. Marcus afirma que a crise econômica gera oportunidade.
“Eu, particularmente, tenho feito isso nos meus negócios. Esse é o momento em que a gente tem mais investido, feito aquisições de companhias e lançado novos projetos”, fala Marcus Buaiz.
A coordenadora do curso de gestão e negócios Marilúcia Dalla indica a receita para empreender. “A pessoa tem que estudar muito, lendo muito… Além disso, tem que estar aqui, já na vida acadêmica, começando atividades de empreendedor”, fala a coordenadora.
Há três anos, o microempreendedor Rafael Rubim Teixeira, junto com três amigos, desenvolveram um aplicativo voltado para estudantes do Ensino Médio. O objetivo é preparar os candidatos para a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
“Foi uma oportunidade de trazer os jogos educativos para as mãos desses estudantes. Está fazendo bastante sucesso, tanto é que chegamos a 100 mil downloads hoje”, comenta Rafael.
Apesar de ser considerado um empresário de muito sucesso, Marcus Buaiz diz que ainda está iniciando uma caminhada. “Eu costumo dizer que ainda estou no início de uma caminhada que eu pretendo que seja bastante longa e bastante produtiva. Eu digo que os empreendedores são homens insensatos, porque não gostamos de nos adaptar ao mundo, queremos fazer que o mundo se adapte às nossa ideias”, finaliza Buaiz.