Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço da gasolina tem sofrido constantes reduções nas distribuidoras nas últimas semanas, o que também aconteceu com o Etanol. Dessa forma, para os usuários de veículos flex, é cada vez mais difícil escolher entre a gasolina e o etanol na hora de abastecer. Afinal, como escolher o combustível ideal sem prejudicar o bolso?
De acordo o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado do Espírito Santo (Sindipostos-ES), uma das formas de realizar o cálculo na hora de escolher o combustível é dividir o preço do litro do álcool pelo preço do litro da gasolina. Se o resultado for maior que 0,7, abasteça com gasolina, se não, escolha o álcool.
Apesar do etanol ser mais barato que a gasolina, o combustível rende menos, porque há consumo muito maior do motor. Ou seja, você pode abastecer com álcool porque está mais barato, mas terá que retornar ao posto de combustíveis pouco tempo depois.
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Como exemplo, de acordo com a Secretaria de Estado da Fazenda do Espírito Santo, o valor médio da gasolina comum em Vitória nos últimos 7 dias ficou em R$ 4,58. Já em relação ao etanol, o valor é de R$ 3,60. Com base no calculo descrito acima, o resultado final foi 78. Com isso, ainda não é economicamente viável optar pelo etanol na Capital do Estado.
O proprietário de uma rede de postos de combustíveis na Grande Vitória, que preferiu não se identificar, afirma que existe uma forte tendência que a redução no valor do etanol permaneça na próxima semana. E, assim como já ocorre em muitos estados do Brasil, a possibilidade da diferença de valor entre a gasolina e o etanol aumentar é cada vez mais possível.
Conforme informações da ANP, motoristas de veículos flex dos Estados do Mato Grosso, Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Paraíba já optam pelo álcool combustível na hora de abastecer os veículos na última semana.
Segundo o cálculo demonstrado na matéria, o etanol deve ser evitado nos Estados de Roraima (89,2%), Rio Grande do Sul (84,2%), Rondônia (82,5%), Santa Catarina (82,1%) e Maranhão (81,2%). Nas demais localidades e no Distrito Federal, a proporção do etanol para a gasolina varia de 72% a 79%.
Apesar das variações nas distribuidoras, a assessoria do Sindipostos afirma que o preço é livre e cada revendedor coloca o valor de acordo com os custos de aquisição, operações e política concorrencial.