Dados divulgados pelo Sindicato do Comércio de Exportação e Importação do Estado (Sindiex) apontam o crescimento das exportações e importações realizadas pelos portos do Espírito Santo de janeiro a maio deste ano, no comparativo com o mesmo período de 2013. Tubos de ferro e aço dispararam entre os produtos exportados com um crescimento impressionantes 20.511%, enquanto o destaque para as importações ficaram por conta das aeronaves, com aumento de 41%.
Com um montante de US$ 255,2 milhões contra US$ 1,2 milhão, no período analisado, tubos de ferro e aço ficaram entre os principais produtos exportados com influência direta no comparativo de crescimento, com 20.511%. Logo em seguida vieram petróleo (103%), café e especiarias (24%), rochas ornamentais (7%), celulose (2%). Os produtos que registram quedas foram ferro e aço (-17%) e minério de ferro (-2%).
Os números apontam que as exportações capixabas registraram um crescimento de 17% de janeiro a maio deste ano no comparativo com 2013, somando US$ 4,9 bilhões contra os US$ 4,2 bilhões. O resultado mantém o Estado na oitava posição do ranking dos maiores exportadores do Brasil. Os principais países de destino foram Estados Unidos (24%), Holanda (14%), Argentina e China, ambos com 5% e Japão (4%).
Importação
Já as importações do Estado registraram um crescimento de apenas 4% no período analisado, totalizando US$ 3 bilhões contra os US$ 2,9 bilhões. Aeronaves e aparelhos espaciais tiveram um aumento de 41% entre os itens importados, seguidos por automóveis (4%) e máquinas e equipamentos (1%). O baixo desempenho foi observado em equipamentos elétricos (-16%), vestuário (-5%) e carvão mineral (-2%).
Com esse resultado, o Espírito Santo, que já foi o sétimo maior estado importador do País, passou a ocupar a 10ª posição no ranking. Para o presidente do Sindiex, Marcilio R. Machado, isso significa que o Estado ainda está abaixo do seu desempenho e que é necessário uma melhoria na competitividade local. “Como faremos isso? Precisamos ter uma infraestrutura melhor do que a dos nossos concorrentes. E isso se refere a porto, aeroporto, rodovias, fretes e tempo de trânsito”, avaliou.