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Faz a Conta

por Tamires Endringer

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Tesouro Direto como opção de baixo risco para investimento em renda fixa

Sendo considerada por muitos especialistas o investimento com menor risco existente, os títulos do tesouro são uma das formas de investimentos mais democráticas disponíveis no mercado, uma ótima opção de diversificação em renda fixa e de fácil acesso a qualquer investidor pessoa física.

Tesouro Direto como opção de baixo risco para investimento em renda fixa

Alterativa amplamente difundida no mercado, de fácil acesso, disponível para qualquer investidor pessoa física e com valor inicial de investimento mínimo de trinta reais, os títulos do Tesouro são uma ótima opção para diversificação das aplicações em renda fixa. Os títulos do Tesouro podem ser comprados de forma 100% online, através do Tesouro Direto, programa do Tesouro Nacional para venda desses títulos federais, existente desde 2002. Investir em títulos do Tesouro, na prática, é emprestar dinheiro para o Governo Federal, que irá remunerar o capital investido conforme as características do título escolhido e pelo prazo de vigência determinado, ocorrendo tal transação por intermédio de uma corretora ou banco habilitados. Por ser a compra de títulos do Tesouro um investimento em que a pessoa física se torna credora da União, esse tipo de alocação de recursos é considerado por muitos o investimento com menor risco existente. Além de serem considerados de baixo risco todos os títulos do Tesouro possuem liquidez diária, podendo o investidor resgatar o dinheiro investido quando desejar. Existem várias opções de títulos do Tesouro disponíveis para investimento, podendo ser prefixados ou pós-fixados, com diferentes prazos de vencimento e também diferentes fluxos de remuneração, tendo o investidor opções que estejam alinhadas ao seu planejamento. Por ser o investimento em títulos do Tesouro aplicação em título federais, tais títulos não têm cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), uma vez que o fundo foi criado para cobrir investimentos realizados em instituições privadas. A tributação do imposto de renda, sobre aplicações no Tesouro Direto, ocorre de forma regressiva, reduzindo a alíquota incidente conforme o tempo de alocação dos recursos aumenta, sendo a alíquota, aplicada sobre o lucro auferido na aplicação, de (I) 22,5% em aplicações com até 180 dias; (II) 20,0% em aplicações entre 181 e 360 dias; (III) 17,5% em aplicações entre 361 e 720 dias e (IV) 15,0% em aplicações com prazo superior a 720 dias. Por ser a aplicação mais democrática das disponíveis no mercado, o investimento em títulos do tesouro atende os mais diversos objetivos e necessidades do investidor pessoa física. Na próxima semana continuaremos a abordagem sobre esse tipo de alocação de recursos aprofundando mais sobre os títulos disponíveis existentes, suas características e quais objetivos de investimento melhor se encaixam em cada um dos títulos do tesouro.     Pedro Simmer é Administrador, Mestre em Gestão Pública pela UFES, especialista em Finanças, Servidor Público Estadual atuando nas áreas de Planejamento, Orçamento e Gestão e Professor de Planejamento Estratégico e Finanças.