A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo (Fecomércio-ES) integrou a comitiva de inauguração do primeiro escritório internacional da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) em Portugal. A inauguração aconteceu nesta segunda-feira (24), em Lisboa.
Atualmente, o Espírito Santo já tem uma boa relação comercial com Portugal, especialmente nas importações. O objetivo é ampliar as oportunidades de negócios, comércio e parcerias.
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Dados do Sindicato do Comércio de Importação e Exportação do Espírito Santo (Sindiex) apontam que, no primeiro trimestre de 2023, foram importados US$ 5,83 bilhões em produtos do país lusitano, com destaque para os tradicionais vinhos e azeites de alta qualidade vindos de Portugal
O número corresponde a mais da metade do total importado no período. No que se refere as exportações, o montante do primeiro trimestre de 2023 soma US$ 1,70 bilhão.
“O Espírito Santo tem uma tradicional e histórica vocação para o comércio exterior, abrigando um dos principais portos do Brasil. Na lista dos 50 principais parceiros comerciais do Estado no mundo, Portugal figura na 34ª posição, e tenho certeza que com o escritório da CNC em Lisboa criaremos muito mais oportunidades para melhorar ainda mais essa parceria”, ressaltou o presidente da Fecomércio-ES, Idalberto Moro.
José Roberto Tadros, presidente da CNC, explicou que o escritório em Lisboa é a porta de entrada que a Confederação abre aos empresários do comércio de bens, serviços e turismo brasileiros para a Europa e para o mundo.
“O Brasil, por seu tamanho e importância econômica, precisa desempenhar papel relevante em direção à União Europeia, que é um mercado fantástico para os países que fazem parte do Mercosul”, disse o presidente.
Além disso, ele ressaltou que o objetivo da CNC é fortalecer e expandir a parceria com países europeus, e, para tanto, serão realizadas periodicamente missões empresariais brasileiras.
Além disso, como membro do WTC Business Club, a CNC poderá usufruir dos recursos disponibilizados pela rede em 323 edifícios, em 92 países. “Isso amplia, e muito, as possibilidades de avançarmos na construção de novos negócios e acordos comerciais”, disse o presidente.