Após o anúncio do pacote de medidas socioeconômicas pelo governo do Estado, nesta sexta-feira (19), a presidente da Findes, Cristhine Samorini, cobrou mais iniciativas de prefeituras e do governo federal.
“As prefeituras de todo o Estado também precisam prorrogar pagamentos de tributos e renovação de alvarás e licenças. Precisamos que o governo federal renove a Medida Provisória que permite a suspensão do contrato de trabalho e a redução da jornada e do salário, para preservar empregos”, disse Cris Samorini.
Além da Federação, outras entidades que representam o setor empresarial se manifestaram sobre o pacote de medidas. A Associação Brasileira de Produtores de Eventos, regional do Espírito Santo (ABRAPE/ES), avaliou como positivas as medidas anunciadas.
A Associação Capixaba de Supermercados (Acaps) ressaltou que as ações serão importantes para minimizar os impactos e contribuir para a retomada do crescimento do Estado. A reportagem também entrou em contato com a Federação do Comércio Capixaba (Fecomércio), mas não teve retorno.
Pacote de medidas
O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), anunciou uma série de medidas econômicas no valor de R$ 1,8 bilhão na tarde desta sexta-feira (19) para minimizar os impactos do avanço da pandemia do novo coronavírus no Estado. O pacote econômico foi anunciado como “Plano Espírito Santo – Convivência Consciente” e prevê desde crédito emergencial, prorrogação de IPVA e criação de um Fundo de Proteção ao Emprego.
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Muitas das ações já haviam sido lançadas em 2020 mas foram retomadas devido ao agravamento da doença. A novidade foi anunciar o chamado Fundo de Proteção ao Emprego, colocando recursos diretos do Tesouro, no valor de R$ 250 milhões, à disposição de crédito para empresas afetadas duramente pelas medidas restritivas de circulação, que foi o caso do setor de eventos, turismo, lazer e gastronomia. O governador irá enviar o projeto de lei para a Assembleia Legislativa.