Quem trabalha na terra sabe que há variáveis que não se pode controlar, como as oscilações de preço no mercado e as ocorrências climáticas que afetam a produtividade. É neste cenário que o cultivo de florestas renováveis de eucalipto surge como opção para o produtor rural, oferecendo oportunidade de diversificação e ampliação da renda da propriedade.
Por ser uma planta pouco exigente em relação à água e que se desenvolve mesmo em áreas degradadas, o eucalipto adapta-se facilmente a diferentes condições de solo e de clima. A Fibria, líder global na produção de celulose de eucalipto, incentiva o cultivo da árvore por meio do Programa Poupança Florestal. Trata-se de uma parceria estabelecida com produtores rurais que fornecem madeira para abastecer a empresa.
O Programa conta com cerca de 1.800 produtores parceiros distribuídos em 110 municípios do Espírito Santo, Bahia, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Eles firmam com a empresa um contrato de parceria em que recebem mudas de eucalipto produzidas com tecnologia de última geração, assistência técnica para o cultivo, financiamento do plantio (que é pago em madeira na época da colheita) e garantia de compra da madeira a um preço pré-estabelecido e reajustado periodicamente.
Marcos Hermínio Nicolli, que tem propriedade no município de Presidente Kennedy, é um dos parceiros da Fibria no Poupança Florestal e se diz satisfeito com os resultados. Ele firmou a parceria há pouco mais de sete anos para uma área de 23 hectares e realizou a colheita em 2017. “O eucalipto é uma boa alternativa de negócio para o produtor rural. O preço é atraente e a empresa nos dá total apoio, com mudas e assistência técnica”, afirma
Outro fomentado é Selbe Porto Meireles. Com uma área inclinada e difícil de ser mecanizada no município de Itapemirim, ele procurou a Fibria e plantou eucalipto em uma área de cerca de 6 hectares. “Me dei muito bem e já fiz a primeira colheita”, conta.
Diversificação – O gerente geral florestal da Fibria, Carlos Alberto Nassur, destaca que o Poupança Florestal tem importância estratégica para a Fibria. “Em 2016, os produtores parceiros do programa responderam por 36% da madeira que abasteceu nossa fábrica, localizada em Aracruz. O eucalipto é uma alternativa de diversificação para os produtores rurais, contribuindo para proteger o resultado da propriedade contra as variações do mercado agrícola”, observa ele.
Nassur explica que a Fibria identificou nos municípios da região sul e litorânea do Espírito Santo potencial para o cultivo de florestas, dadas as condições de clima, relevo e outras. A empresa, que já conta com parceiros na região, busca expandir as parcerias. “O Poupança Florestal vem se consolidando como fonte de renda para o produtor rural e fonte complementar de abastecimento de madeira para a empresa”, destaca ele.
Um dos diferenciais nos municípios da região sul do Espírito Santo é a logística. A Fibria conta com um depósito para recepção de madeira em Cachoeiro de Itapemirim, facilitando a entrega do produto. O depósito fica na Rodovia do Frade, fora do perímetro urbano, favorecendo o acesso de veículos. A empresa também pratica a modalidade de compra de madeira em pé, em que ela própria se encarrega da colheita.
Para saber mais, acesse www.popupancaflorestal.com.br ou ligue para 0800-039-39-49
Municípios com potencial para o cultivo de florestas
Alegre
Anchieta
Atílio Vivácqua
Cachoeiro de Itapemirim
Guarapari
Iconha
Itapemirim
Jerônimo Monteiro
Marataízes
Mimoso do Sul
Muqui
Piúma
Presidente Kennedy
Rio Novo do Sul
Vila Velha