No início de novembro, a Petrobras divulgou um reajuste de 8,2% no preço do gás de cozinha. Durante todo 2018, o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) sofre reajustes trimestrais e isto já reflete no bolso do capixaba, com preços variando entre R$ 65 a R$ 75 nos principais municípios do Estado.
São muitas as causas deste aumento, mas a origem vem, principalmente, pela alta taxa de impostos e cotação do mercado internacional, já que a variação de preços dos combustíveis de uma maneira geral depende muito do olhar do exterior para os produtos daqui e em como eles estão valorizados ou não.
Segundo o economista Eduardo Araujo, reajustes como este podem representar cerca de 5% da economia de uma família com uma renda média de R$1.500. “O fato é que as famílias mais pobres são sempre as mais afetadas. A população de baixa renda tem um grave problema com isso, fora o impacto pra quem faz consumo de alimentos prontos, fora de casa, porque força o aumento do preço de estabelecimentos comerciais . É repassado de forma indireta para diversos meios”, afirmou.
O economista ainda aponta para o cuidado com problemas econômicos e como este tipo de reajuste pode fazer diferença para algumas famílias. Para mudar este cenário, a orientação é se organizar.
“As famílias de um jeito geral, estão tendo um endividamento muito alto, porque não conseguem arcar com tantos aumentos. A orientação é evitar se endividar, fugindo das linhas de crédito que tenham juros muito altos e sempre procurar organizar os gastos, poupar o que puder, mesmo que não seja muito. Fiquem de olho no orçamento e o que tem mais peso no fim do mês. Aproveitem o fim de ano para organizar o orçamento de 2019, com antecedência e equilíbrio”, finalizou Eduardo.
De acordo com os aumentos ao longo do ano, a previsão é que reajustes voltem a acontecer.
