A notícia de que a Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan), empresa estatal responsável pela distribuição de água na Grande Vitória e em outros municípios do Estado, estaria em uma lista de possíveis empresas que podem ser privatizadas gerou repercussão.
A empresa, porém, negou que exista a intenção de privatizar a companhia, mas que pretende, apenas, aumentar o capital com a entrada de um novo sócio, em parceria com o Fundo de Investimentos e Participação (FIP) do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), administrado pela Caixa Econômica Federal.
A informação não é nova. No dia 17 de dezembro de 2015, a Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales) aprovou a abertura de capital da Cesan. Com a abertura de capital, 51% da empresa é pública e 49%, privada. O que gerou a repercussão foi boatos de que a possibilidade de privatização da Cesan abateria a dívida pública do Estado com a União, estimada em R$ 2,44 bilhões.
De acordo com a Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz), o objetivo da estratégia é aumentar a capacidade de investimento da empresa e implantação de melhores práticas de governança.
Ainda de acordo com a Sefaz, a partir da realização do leilão das ações, existe a expectativa de um aporte do FIP no valor de R$ 400 milhões, somado à participação privada do operador qualificado no valor de R$ 100 milhões, totalizando R$ 500 milhões.