Ainda sob reserva, o governo já admite que cederá às pressões das centrais sindicais para rever parte das mudanças nas regras do seguro-desemprego que endureceram o acesso ao benefício trabalhista.
Segundo informações do jornal Folha de São Paulo, a equipe da presidente Dilma (PT) chegou à conclusão de que, sem alterações, a medida provisória que proibiu o benefício não será aprovada no Congresso Nacional.
Após declarações do ministro da Fazenda Joaquim Levy, avaliadas pelo Palácio do Planalto como infelizes, a equipe de Dilma acredita que pode ser obrigada a sinalizar mais concretamente o que irá mudar na próxima reunião com as centrais sindicais, em 3 de fevereiro.
Na última semana, Levy chamou de “ultrapassado” o modelo de seguro-desemprego. Sindicalistas se irritaram.
Orientado por Dilma, o ministro Miguel Rossetto, da Secretaria-Geral da Presidência, divulgou nota classificando o seguro-desemprego como “cláusula pétrea” dos direitos dos trabalhadores.