Economia

Guedes: 'Vamos criar ambiente mais favorável à geração de empregos'

Dentre os assuntos tratados com o líder do governo na Câmara, Guedes também pretende criar um novo imposto sobre transações digitais

Foto: Agência Brasil

Neste sábado (26) o ministro da Economia, Paulo Guedes se reuniu com o deputado Ricardo Barros (PP-PR), que é líder do governo na Câmara, com o objetivo de discutir a reforma tributária.

Após o encontro com o parlamentar, Guedes afirmou que o texto está em seus últimos ajustes antes de ser encaminhado ao Congresso. “Vamos simplificar impostos e reduzir alíquotas. Criar um ambiente mais favorável para a geração de empregos com foco na desoneração da folha de pagamentos”, afirmou Guedes.

“Teremos para apresentar ao presidente Jair Bolsonaro um texto para ele escolher. Os líderes também poderão opinar”, disse Ricardo Barros, explicando que antes de ser exposta para demais opiniões, a proposta deve passar ppor uma análise do presidente Bolsonaro.

Imposto sobre transações digitais

As equipes da pasta dialogam sobre a possível criação de um imposto, no modelo da antiga CPMF, este seria sobre transações financeiras realizadas em ambientes digitais. Este novo imposto seria um substituto para os encargos na folha de pagamento. Mas, durante a reunião, a equipe reafirmou que a carga tributária não seria aumentada, já que o intuito é realizar uma compensação com a eliminação da folha de pagamento das empresas.

As equipes discutem a criação de um imposto, nos moldes da antiga CPMF, sobre transações financeiras digitais. Esse imposto poderia substituir encargos na folha de pagamentos. Porém, na reunião, a equipe econômica reafirmou que não haverá aumento de carga tributária, já que a ideia é fazer uma compensação com a desoneração da folha de pagamento das empresas.

Parlamentares da base aliada juntamente com a equipe de Guedes buscam fazer reajustes no texto da reforma para ganhar apoio por parte do Congresso, pois a pasta tem encontrado resistência entre senadores e deputados.

Outra discussão entre a equipes é sobre a possibilidade de se chegar a uma alíquota ideal para o novo imposto, a qual poderia estar em torno de 0,2%.

* Com informações do Portal R7