O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de maio no Brasil foi de -0,38%, enquanto a taxa registrada em abril foi de -0,31%.
Essa é a menor variação mensal desde agosto de 1998 (-0,51%). No ano, o IPCA acumula queda de 0,16% e, nos últimos doze meses, alta de 1,88%, abaixo dos 2,40% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em maio de 2019, a taxa havia ficado em 0,13%.
Na Grande Vitória, a taxa também mostrou recuo de 0,48%, segundo os dados divulgados nesta quarta-feira (10), pelo IBGE. Os preços com transporte (-1,95%) e com habitação (-1,18%) foram os que registraram maior impacto na região metropolitana do Estado.
Nos gastos com transportes, os dados mostram que houve queda de 7,53% em maio, com relação aos transportes público dos capixabas e – 6,75% nos gastos com combustíveis.
Já nos gastos com habitação, os dados revelam uma queda com a energia elétrica (-3,61%).
O IPCA também mostra alta de alguns gastos na Grande Vitória, como no setor de Alimentos e Bebidas, que teve aumento de 0,53% em maio. Alta também nos artigos de residência (0,95%).
Regiões
Todas as 16 áreas pesquisadas pelo IPCA tiveram deflação em maio. O menor índice foi o da região metropolitana de Belo Horizonte (-0,60%), com a queda nos preços da gasolina (-6,61%) e das passagens aéreas (-28,14%).
A deflação menos intensa foi a da região metropolitana do Recife (-0,18%), com altas nos preços da cebola (31,31%) e do automóvel novo (1,86%), além de uma queda menos intensa nos preços da gasolina (-3,59%).
Segundo o IBGE, a última vez em que todas as regiões registraram deflação foi em junho de 2017, quando o IPCA ficou em -0,23%.
* Com informações do Estadão e do IBGE