*Artigo escrito por Pedro Henrique Mariano, MBA em Controladoria e Finanças, consultor e executivo de Controladoria, Planejamento, Finanças, Orçamento, Resultado e Processos e Coordenador do Comitê Qualificado de Conteúdo de Economia do IBEF-ES.
Os negócios no universo on-line promovem um setor em crescimento contínuo ano após ano, porém foi durante a pandemia da covid-19, em meio ao fechamento geral do comércio físico (lockdown), que o e-commerce vivenciou um salto no número de consumidores.
Isso porque, uma vez impedidas de sair de casa, as pessoas migraram suas compras para o meio digital.
A cada período anual se renova a janela de oportunidade para as empresas explorarem esse importante canal de vendas, significando, em geral, uma expansão do negócio e um diferencial competitivo. Grandes organizações investem massivamente nessa área, mas a internet é um ambiente democrático aonde há espaço até mesmo para aquelas de pequeno e médio porte.
A era dos influenciadores digitais contribui para a ascensão do e-commerce, uma vez que as estratégias de marketing passam por uma transformação que quebra paradigmas e abre portas para um novo mercado.
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As técnicas tradicionais para promover produtos e serviços passam, então, a dividir espaço com novas ideias disruptivas.
Ainda, o meio digital conta com a tecnologia como aliada para buscar os potenciais consumidores, através, por exemplo, das redes sociais e dos seus algoritmos que programam as ferramentas para mapear o comportamento do consumidor e entender como capturar sua atenção.
Em um contexto mais avançado, as inteligências artificiais têm capacidade de se adaptar e aprender como potencializar as vendas on-line.
O poder de automatizar o atendimento ao cliente e acelerar as etapas comerciais para conquistar os clientes são um grande diferencial desses recursos.
Os sites de vendas muitas vezes deixaram de ser um canal de venda exclusivo de uma empresa, para se tornarem verdadeiras plataformas que interligam diversas empresas em um único lugar, em que o consumidor tem a possibilidade de, em tempo real, consultar a avaliações de outros clientes e obter informações sobre a qualidade dos produtos e serviços oferecidos.
Esse fator, inclusive, favoreceu um rompimento de barreiras culturais das gerações que tinham a “necessidade” de tocar no produto e conversar pessoalmente com o vendedor antes de realizar a compra.
Por meio do canal digital, o setor apresenta alta demanda por galpões logísticos, de onde, em geral, os produtos saem direto para a casa do cliente, sem a existência do ambiente físico das lojas tradicionais.
Dessa forma, o consumo on-line atualmente representa cerca de 10% de todo o segmento do varejo do Brasil.
Porém, o ano de 2023 contou com alguns desafios extras para manter o ritmo agressivo de crescimento, como as incertezas políticas e econômicas e os indicadores macroeconômicos, como a taxa de juros elevada.
Inovações diversas estão a caminho da realidade, como é a proposta de realização das entregas dos produtos através de drones autônomos.
Soluções como essa tem o potencial de não somente fomentar novos setores na economia, mas também de proporcionais operações mais sustentáveis, como a transição da logística rodoviária para um novo modelo de operação.
O futuro está cada vez mais próximo e o e-commerce tende a assumir cada vez mais protagonismo na economia, entregando mais resultados para as empresas e proporcionando experiências cada vez mais ricas para o consumidor.
É difícil prever quais surpresas podem ser aguardadas, mas certamente a inovação será responsável por muitas novidades.