Nesta quarta-feira (26), o Ibovespa acelerou as perdas para mais de 2% e encontra-se abaixo dos 100 mil pontos, com novas evidências de desacordo do presidente Jair Bolsonaro com a sua equipe econômica acentuando preocupações a respeito do cenário fiscal do Brasil.
Às 15h05, o principal índice da bolsa paulista recuava 2,28%, a 99.792,30 pontos. O volume financeiro somava R$ 20,3 bilhões. Pela manhã, o índice abriu o dia com uma leve alta.
A situação apresentou queda após declarações de Bolsonaro de que rejeitou proposta apresentada pelo Ministério da Economia para o programa Renda Brasil devido a sua insatisfação com os cortes de programas como o abono salarial para o financiamento do novo projeto, e disse que o texto não será encaminhado ao Congresso.
“O mercado está reduzindo exposição a risco, com receios novamente sobre a permanência de Paulo Guedes no governo, além da piora fiscal”, afirmou o responsável pela área de renda variável da corretora de um banco em São Paulo, que pediu para não ter o nome citado.
Ações de bancos estavam entre as maiores pressões de baixa, com Itaú Unibanco PN e Bradesco PN recuando 3%. Ainda no setor financeiro, B3 também pesava, com queda de 4%.
Petrobras PN recuava 3,19%, enquanto no exterior os preços do petróleo apresentavam baixas variações. Petrobras ON caiu 3,16%.
Entre as poucas altas da sessão, Magazine Luiza subia 1,48%, após o anúncio do programa com recompra de até 10 milhões de ações, e Notre Dame Intermédica valorizava-se 2,24% na esteira de acordo para aquisição do Grupo Medisanitas Brasil.
Nos Estados Unidos, o S&P 500 e o Nasdaq, subiam em apoio mútuo com ações tecnológicas após resultados e projeções positivas de empresas como Salesforce e HP Enterprise.
* Com informações do Portal R7