Integração, lavoura, pecuária e floresta. Essas palavras compõem a sigla ILPF. O sistema foi desenvolvido visando a produção sustentável de proteína animal, integrado com a produção florestal e agrícola. Ou seja, é um sistema de consórcio entre agricultura, pecuária e floresta que traz benefícios pelas interações ecológicas entre os seus componentes.
De acordo com o especialista em manejo florestal da Suzano, Alzemar Veroneze, o ILPF possui três pilares: econômico, social e ambiental. Entre seus benefícios estão a intensificação do uso do solo com ciclagem de nutrientes, conservação da biodiversidade e mitigação das emissões do gás de efeito estufa pela agropecuária. Além disso, há maior eficiência dos recursos, como o uso de água, luz e nutrientes.
Outras vantagens indicadas por Veroneze são a redução da sazonalidade do trabalho rural, criação e manutenção de empregos diretos e indiretos, conforto térmico e aumento da fertilidade animal, incremento da receita líquida e capitalização do produtor em função da diversificação com a produção de grãos, leite, carne e madeira na mesma área em rotação e/ou sucessão de culturas. O especialista ainda aponta que há maior estabilidade econômica pela redução dos riscos. “Isso ocorre em função da diversificação da produção”, fala.
Afinal, quando o produtor rural pensa em ILPF com a Suzano, qual o benefício? Ele ressalta que o produtor rural conhece e já trabalha com agricultura e/ou pecuária e pode continuar com suas atividades adicionando os benefícios da integração, sem precisar assumir os riscos da produção florestal. Além disso, ele passa a ter uma renda fixa e garantida com o arrendamento. Desta forma, como a Suzano conhece o componente florestal, traz mais segurança para o produtor”, destaca.
A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, iniciou o projeto dessa tecnologia de produção agropecuária na Fazenda Três Marias, no município de Linhares, que será Unidade de Referência Técnica (URT) no Espírito Santo. Trata-se do primeiro contrato no Estado do modelo de ILPF – Arrendamento. Esse modelo que equilibra a produção agropecuária e florestal com a conservação dos recursos naturais já é realizado pela empresa em outros estados na modalidade de Fomento.
Como funciona
A Suzano faz o arrendamento proporcional da terra, em seguida, ela planta e cuida do eucalipto até a colheita. Ela informa ao produtor o momento que ele pode fazer a integração com a agricultura e/ou pecuária, sem que haja incompatibilidade entre os componentes do sistema.
“Considerando que o produtor conhece a atividade agrícola e/ou pecuária, o arrendamento no ILPF gera vantagem para ele porque há uma receita garantida, proveniente do arrendamento da terra. Adicionalmente, ele também tem as receitas que são geradas pela criação do gado e/ou da agricultura que ele mesmo implanta e cuida durante o ciclo do eucalipto. Para complementar, a Suzano paga a área proporcional ao uso do solo”, conta Alzemar Veroneze.
Sobre a Suzano
A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papel da América Latina e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras de origem renovável. Os produtos da companhia, que fazem parte da vida de mais de 2 bilhões de pessoas e abastecem mais de 100 países, incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, canudos e copos de papel, embalagens de papel, absorventes higiênicos e papel higiênico, entre outros. A Suzano é guiada pelo propósito de Renovar a vida a partir da árvore. A inovabilidade, a busca da sustentabilidade por meio da inovação, orienta o trabalho da companhia no enfrentamento dos desafios da sociedade. Com 98 anos de história, a empresa tem ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: www.suzano.com.br