A Proteinorte, indústria do setor avícola de Linhares, anunciou nessa quarta-feira (13) a expansão e modernização do abatedouro e a implantação de uma fábrica de ração no município. O investimento é de cerca de R$ 25 milhões.
A novidade foi comunicada durante videoconferência com o governador do estado, Renato Casagrande. Com os novos investimentos em ampliação, a empresa espera gerar até 150 novos empregos na região. A previsão é a de que essas vagas sejam abertas já no segundo semestre deste ano.
Ou seja, antes mesmo da entrega total da obra. O serviço de ampliação já começou, mas, segundo a empresa, uma parte importante deve ficar pronta em outubro. A conclusão deve acontecer no primeiro semestre de 2021.
Com a nova reforma no abatedouro, a capacidade de abate vai passar dos atuais 55 mil para 75 mil frangos por dia. Mas a previsão é a de que essa capacidade seja ainda maior com a ampliação de turnos de funcionamento.
Fundada em 1976 e investindo em modernização de seu parque industrial, a Proteinorte oferece ao mercado produtos através das marcas Kifrango e Xiken.
Bandes
A operação de ampliação da indústria conta com financiamento de R$ 10,5 milhões do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes). Os investimentos têm o objetivo de melhorar a qualidade da ração que a empresa já produz, aumentando a capacidade de 16 para 30 toneladas de ração por hora.
A empresa, que está entre as dez melhores de abate de frango do Brasil, prevê que a qualidade da ração produzida e seu valor nutricional tenham uma melhora, resultando em ganho na produtividade do frango na granja.
Para o governador Renato Casagrande, o Espírito Santo se tornou um ambiente seguro para investimentos, que proporcionam a geração de renda e empregos. “Importante que possamos ter empresas que gerem empregos diretos e indiretos em nosso estado. A solidez fiscal do Espírito Santo é um atrativo que traz segurança a quem busca investir nesse momento de crise mundial. Vamos continuar trabalhando para criar oportunidade aos capixabas”, disse.
O diretor-presidente do Bandes, Maurício Cézar Duque, afirmou que projetos aglutinadores deste tipo justificam a missão de desenvolvimento do banco. “É esse tipo de investimento que buscamos, porque são cadeias que agregam valor não só ao produto gerado, mas a todo um segmento de produção, que traz o desenvolvimento de um setor específico e de uma região do Estado, permitindo que haja uma dinâmica local que se sustente e que podemos ver concretamente trazendo resultados”, observou.