Dados de uma pesquisa mensal divulgada pelo Procon-SP na quarta-feira (15), mostram que os juros cobrados nas linhas de crédito pessoal dos bancos caíram 1,15% em julho, na comparação com o mês anterior. Em contrapartida, as taxas do cheque especial subiram 4,5%. O levantamento – feito em 6 de julho – mostrou que o juro médio do empréstimo pessoal foi de 6,03% e do cheque especial de 7,9%.
Foram analisadas as taxas aplicadas por seis instituições:
• BB (Banco do Brasil);
• Bradesco;
• Caixa (Caixa Econômica Federal);
• Itaú;
• Safra; e
• Santander.
Empréstimo pessoal
Nos bancos, a taxa média cobrada no crédito pessoal caiu de 6,10% em junho para 6,03% em julho. A redução foi puxada pelo Banco do Brasil, que baixou o juro médio de 5,79% para 5,43%, e Itaú, que registrou queda de 5,99% para 5,93%.
Cheque especial
No cheque especial, modalidade que tem a cobrança de juro limitada a 8% ao mês pelo Banco Central, a taxa média subiu de 7,56% em junho para 7,90%. A elevação foi impulsionada pela Caixa Econômica Federal, que subiu o juro da modalidade de 6% para 8%, e pelo Itaú, que passou de 7,64% para 7,69%.
De acordo com especialistas do Procon-SP, mesmo com a redução das taxas médias do crédito pessoal, tanto as linhas de empréstimo pessoal quanto do cheque especial continuam com juros elevados. Os especialistas também alertaram o consumidor a ficar atento ao seu orçamento e deram dicas para quem está endividado:
• Pesquisar sempre formas de obter linhas de crédito ou até mesmo buscar alternativas para negociá-la; e
• Trocar dívida do cheque especial e do cartão de crédito por empréstimos consignados que oferecem taxas menores.
*Com informações do Portal R7