*Artigo escrito por José Carlos Buffon Junior, advogado, empresário, sócio da Sinapse Capital e Líder do Comitê Qualificado de Conteúdo de ESG do IBEF-ES.
A agenda ambiental e social são os temas do momento, não há quem possa negar essa realidade, é só abrir os principais sites de negócios do país e do mundo que veremos manchetes, notícias e artigos que tratam sobre o tema.
Defender políticas e ações que visam proteger o meio ambiente, dar maiores oportunidades e melhores condições de vida para aquelas pessoas mais vulneráveis, não é nenhuma novidade. Podemos ver esse tipo de discurso, e até algumas práticas, ao longo das ultimas décadas.
Termos como responsabilidade social das empresas, desenvolvimento sustentável são utilizados no meio empresarial e econômicos há vários anos, contudo, esse tema vem ganhado força e se aperfeiçoando nas últimas décadas, culminando hoje na chamada: agenda ESG (Environmental, Social and Governance), ou em português Ambiental, Social e Governança.
O que diferencia a agenda ESG das demais pautas anteriores é a noção de que as políticas ambientais e sociais devem ser ligadas umbilicalmente ao dia a dia da empresa, e deve estar vinculada diretamente ao seu propósito.
Dessa forma, o papel da governança se mostra fundamental na adoção das políticas ESG, pois é ela que irá garantir que a empresa busque constantemente resultados positivos no curto, médio e no longo prazo, para todas as partes envolvidas.
Contudo esse tema não impacta todos de uma mesma forma. Enquanto alguns enxergam o tema como um empecilho e custo ao seu crescimento, outros abraçam a causa e encaram a agenda como uma oportunidade, tendo em vista principalmente o aumento dos números de consumidores cada vez mais engajados, principalmente os mais jovens e escolarizados, nascido pós década de 80, denominados de geração Z e Y.
Dessa forma, hoje não é mais opção, ou escolha, ser ambientalmente e socialmente responsável, é imperativo do mercado conciliar lucro e impacto positivo para todos as partes envolvidas. Esse é o desafio cada vez mais presente para todas as empresas.
Entidade de utilidade pública
Instituto Brasileiro de executivos de finanças - Espírito Santo
