Durante o ano passado, 1.200 empreendimentos do segmento de beleza foram abertos no Espírito Santo, de acordo com levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/ES).
De acordo com o Sebrae/ES, o setor é uma das principais portas de entrada para quem deseja empreender no Estado, além de ser um forte gerador de empregos no Espírito Santo.
O número é ainda mais relevante quando se leva em conta a data comemorada nesta quinta-feira (18): o Dia Nacional do Cabeleireiro, Barbeiro, Esteticista, Manicure, Pedicure, Depilador e Maquiador.
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Para quem faz do segmento uma profissão, a paixão vem desde a adolescência, como é o caso da cabelereira Maria Eduarda Bermond. De acordo com ela, o contato com a função vem desde os 13 anos.
Melhoras no setor
Filha de cabelereira, o talento foi passado de mãe para filha e, aos 18 anos, buscou cursos para se profissionalizar na função, momento em que passava pela própria transição capilar.
“Aos 18 anos me encantei de fato pelo setor da beleza, quando estava em transição capilar. Descobri que minha missão era ajudar outras mulheres a se aceitarem com seus cabelos naturais, restaurando suas autoestimas”.
De acordo com ela, com o passar dos anos, houve uma melhora significativa no setor.
“É uma revolução, estamos na melhor época para empreender. Isso vem trazendo liberdade financeira para muitas mulheres e mostrando que para ser bem-sucedida você não precisa ter uma faculdade”.
Para estar sempre atualizada, a empresária busca novos cursos e capacitações para oferecer um serviço de qualidade aos clientes que frequentam o salão e deixa claro: o ambiente de bagunça e fofoca dos filmes, ficou para trás.
“As pessoas não querem mais ir a um salão lotado, com fofoca e bagunça. Elas querem um lugar pra chamar de seu, querem ter uma experiência! Essa foi a maior mudança nos últimos tempos”.
Flexibilidade de horários
De acordo com a maquiadora Elizabeth Dionizio, é justamente a flexibilidade do setor que é atraente para empreendedores. Ela, por exemplo, atende os clientes na própria casa.
Além disso, acredita que as inovações tecnológicas dos últimos anos foram positivas para o segmento, uma vez que ampliaram o acesso a capacitações, que podem ser feitas de forma online.
“Fico cada vez mais feliz por trabalhar nessa área, pois há muitos ramos a explorar, e dessa forma ajudar a elevar ainda mais a autoestima das pessoas”, ressalta.
Com novas oportunidades, chega a competição
Para a designer de unhas Mary Silva, o crescimento do setor gera grandes oportunidades, mas a competição também bate à porta.
“Profissionais se beneficiam com mais empregos e chances de empreender, mas precisam manter-se atualizados para atender a uma clientela diversificada e exigente”.
Para o analista do Sebrae/ES, Nata Sarria, o empreendedorismo neste segmento segue bastante frutífero, e as transformações na carreira para o futuro são bastante promissoras.
Segundo ele, a melhora no setor acontece por conta de algumas facilidades, como o fato de não exigir longas especializações, como a graduação universitária, por exemplo.
“O profissional do setor de beleza, com dedicação e empenho, tem à sua disposição diversos cursos profissionalizantes de curta duração no mercado. Munidos de equipamentos básicos, eles podem começar seus empreendimentos até mesmo sem dispor de um espaço físico”.
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