A 23ª edição do Salão Imóvel foi anunciada na manhã desta quinta-feira (1º) pela Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do Espírito Santo (Ademi-ES). O evento acontece entre os dias 15 e 18 de setembro, de quinta-feira a domingo, na área de eventos do Shopping Vila Velha, das 10 às 22 horas.
Cerca de 50 expositores das principais empresas do Estado participam do salão e mais de 8 mil unidades estarão à venda, com preços a partir de R$ 105 mil. A expectativa é que sejam movimentos R$ 80 milhões em negócios efetivados e encaminhados.
Com o mote “Chave na Mão”, o evento se propõe a dar, aos capixabas, todas as condições necessárias para que realize o sonho da casa própria. Haverá unidades de um, dois, três e quatro quartos nos segmentos econômico, médio, alto padrão e moradias “Minha Casa, Minha Vida”.
Também tem oportunidades para aqueles que buscam uma segunda moradia, unidades corporativas como salas e lojas, lotes e terrenos, em lançamento, em construção ou prontos, localizados em diferentes bairros da Grande Vitória e interior do Espírito Santo.
“A nova edição do maior evento de vendas de imóveis do Estado vai acontecer em um cenário bastante favorável para o comprador, bom para negociar. Ele poderá encontrar o seu imóvel a valores atrativos, em função da estabilidade do preço médio praticado hoje e dos reajustes abaixo da inflação, por conta da crise econômica”, afirma o presidente da Ademi-ES, Sandro Udson Carlesso.
Segundo Carlesso, este momento é único, pois a tendência é de que os preços voltem a subir a partir do próximo trimestre, puxados pelo aumento dos custos da construção civil e a retomada gradativa da economia brasileira. “Por conta da percepção do aquecimento da economia, o Salão do Imóvel se destaca em relação ao do ano passado em lançamentos e número de expositores”, afirma.
Além dos preços e condições especiais, o Salão do Imóvel terá como diferencial a volta da participação da Caixa Econômica que, em julho deste ano, elevou o teto para financiamento de imóveis, passando de R$ 1,5 milhão para o R$ 3 milhões, além de ter ampliado de 70% para 80% a fatia de financiamento de imóveis novos. As medidas valem para operações de crédito do Sistema Financeiro Imobiliário e beneficiam, sobretudo, as famílias interessadas em imóveis de médio e alto padrão.
Já o Banestes vai oferecer aos seus clientes a possibilidade de financiar até 80% do valor para imóveis residenciais dentro do Sistema Financeiro Habitacional (SFH), com até 30 anos para pagamento, utilizando o Sistema de Amortização Constante (SAC) ou tabela Price. É possível utilizar o FGTS. No caso dos servidores públicos, a instituição poderá financiar até 90% nessas mesmas condições. Com relação à negociação de sala comercial, esse percentual chega a 70%, independentemente do perfil do cliente.
O 23º Salão do Imóvel vai oferecer estrutura completa com estacionamento gratuito, ambiente climatizado e banheiros. Os visitantes serão recepcionados por profissionais treinados para auxiliar na escolha do imóvel que atenda às suas necessidades, como também com relação à assessoria documental, mercadológica, contábil e jurídica.
Imóveis em Vitória e Vila Velha registram valorização histórica em dez anos
Nos últimos dez anos, o mercado imobiliário capixaba vivenciou diversos cenários econômicos, incluindo duas crises, mas o imóvel permaneceu entre os ativos mais seguros para investir em todos os tempos. É o que aponta a pesquisa “Desempenho do Mercado Imobiliário Capixaba em 10 anos (2005 a 2015)”, realizada pela Ademi-ES.
A nova pesquisa analisou imóveis residenciais localizados em Vitória (Jardim Camburi, Jardim da Penha, Praia do Canto, Mata da Praia e Barro Vermelho) e Vila Velha (Praia da Costa, Itaparica e Itapoã). Os municípios de Serra e Cariacica não foram contemplados nesta sondagem devido ao reduzido volume de lançamentos no ano base da pesquisa (2005). O mesmo se aplica, em separado, ao segmento econômico.
A valorização média dos bairros pesquisados na capital em 10 anos foi de 210,03%. Já as unidades analisadas em Vila Velha apresentaram valorização média de 218,15%. No acumulado de uma década, o imóvel superou o desempenho da taxa Renda Fixa (185,77%), chegando a uma valorização de 34% no comparativo direto, como também se mostrou superior ao rendimento da poupança (104,02%), entre outros indicadores econômicos.
Para o presidente da Ademi-ES, Sandro Carlesso, a pesquisa comprova a rentabilidade segura do imóvel em qualquer cenário. “O imóvel é uma moeda forte, pois na recessão os ativos perdem valor e o que menos desvaloriza é o imóvel. O mercado imobiliário enfrentou duas crises nos últimos 10 anos e, mesmo assim, conseguiu manter-se atrativo, com imóveis em valorização em diferentes regiões das cidades”.