Desde terça-feira (11), passou a valer um novo indicador de preço do aluguel residencial. Idealizado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE), o Índice de Variação de Preços de Aluguéis Residenciais (IVAR/FGV) permite medir a oscilação dos aluguéis ao longo do tempo, o que contribui para a assertividade na análise do cenário do mercado deste segmento.
Criado devido à elevação ocorrida há alguns meses no Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), o IVAR engloba alguns dados significativos, como valores dos contratos novos e dos reajustes de contratos existentes, além de características de cada imóvel.
De acordo com o advogado Carlos Augusto da Motta Leal, sócio do escritório Motta Leal & Advogados Associados, o IVAR trata-se de uma iniciativa que almeja elaborar um indicador que melhor reflita a variação dos preços no setor, com base em pesquisa em quatro capitais: Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre.
“Após a elevação demasiada do IGP-M, a jurisprudência vem se posicionando com o objetivo de melhor refletir a inflação, aplicando outros índices como, por exemplo, o INPC ou IPCA. Portanto, a iniciativa é bem-vinda no sentido de pacificar as relações locatícias residenciais”, esclareceu o advogado.
Agora, o IVAR terá divulgação mensal e passa a integrar o calendário fixo dos índices, indicadores e sondagens da Fundação Getúlio Vargas.
O Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon) alerta que o processo de monitoramento das criptomoedas precisa ser otimizado.
Criptoativos: participação na bolsa depende de regulamentação
A participação de criptoativos na bolsa de valores será realidade. Países como Canadá e Índia, têm dado sinais de que a economia digital será uma realidade em pouco tempo. No caso do Brasil, ainda deve haver a regulamentação do setor e aprimoramento dos processos de auditoria independente, aponta Ibracon.
Segundo o coordenador do Grupo de Trabalho (GT) Tecnologia do Ibracon, Márcio Santos, é necessário que haja uma regulamentação “ampla e bem embasada”, visto que criptoativos envolvem questões complexas.
O aprimoramento do sistema de auditoria independente é um dos passos para que isso aconteça.
Márcio explica que o uso mais intensivo de blockchain, por exemplo, ajuda muito a levantar e assegurar as informações financeiras. “O que vai mudar é a forma como esse trabalho será realizado, pois haverá uma necessidade de aprimorarmos os processos e incrementarmos as tecnologias”, finaliza.
Com informações de Ricardo Viveiros & Associados Oficina de Comunicação.