Um dos empreendimentos mais aguardados da economia do Espírito Santo, o Porto Central assinou acordo com uma empresa europeia para a implantação de um estaleiro em suas dependências, em Presidente Kennedy, no Litoral Sul do Estado.
A informação foi divulgada pela assessoria do Porto Central. Não foi informada a previsão de investimento do estaleiro, nem a estimativa de empregos que poderão ser gerados.
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Segundo a assessoria do Porto Central, o acordo de colaboração foi celebrado com a M.A.R.S., Europe A/S, subsidiária europeia da M.A.R.S., Inc, especializada em projetos complexos e referência em reciclagem de navios.
“O memorando e a parceria com a M.A.R.S. fortalecem esse empenho para o estabelecimento de novos padrões de referência na indústria, demonstrando que o sucesso econômico pode, e deve, andar de mãos dadas com a responsabilidade ambiental e social”, diz o Porto Central, em nota.
A parceria visa a realizar pesquisas aprofundadas para apurar a viabilidade e os potenciais benefícios de um projeto desse tipo no Litoral Sul capixaba, reforçando um compromisso com práticas sustentáveis e desenvolvimento econômico.
“Em termos de escopo e impacto, o estaleiro terá potencial para transformar e influenciar positivamente as áreas de influência direta e indireta. Isso porque, além da estrutura em si, o projeto contempla instalações, serviços e programas de envolvimento comunitário relacionados”, afirma a nota do Porto Central.
O Porto Central está sendo construído em uma área com mais de 20 milhões de metros quadrados.
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O empreendimento receberá embarcações com calado de até 25 metros, podendo acomodar os maiores navios do mundo e movimentar diversos tipos de carga.
A estrutura portuária servirá grandes empresas dos setores de petróleo e gás, mineração, agrícola, de apoio à indústria offshore, assim como estaleiro e terminal de contêiner e carga geral, que movimentarão cargas diversas como veículos, produtos siderúrgicos, coque de petróleo para cimenteiras, soja e fertilizantes, carvão, GNL, rochas ornamentais, etc.
É desenvolvido no modelo de condomínio portuário, no qual os empreendedores serão responsáveis pela infraestrutura portuária, terrestre e de utilidades (tais como dragagem, quebra-mar, cais e píeres e vias de acesso) e os clientes do Porto Central arrendam áreas para a implantação de suas respectivas indústrias e/ou terminais.