Contra Pátria e HIG, Unimed Vitória se moderniza
O empreendedor capixaba Pedro Henrique Mannato, o Peique, fundador da startup Olho do Dono, recebeu recentemente o prêmio de Melhor Startup da América Latina pelo TechCrunch, maior portal de tecnologia dos Estados Unidos. Foi premiado com uma viagem para o Vale do Silício, onde dividiu o palco com celebridades como o astro de Hollywood Will Smith e o bilionário gestor Ray Dalio em uma conferência. Confira mais nesta entrevista exclusiva um pouco sobre a Olho do Dono e o que Peique acredita que podemos aprender com o Vale do Silício.
Segundo Pedro Mannato, a ideia para seu empreendimento veio do desejo de solucionar os desafios recorrentes na pesagem e gestão das criações de gado, que é um processo trabalhoso e de logística complicada. Para facilitar o processo, utilizou de visão computacional e inteligência artificial para poder desenvolver uma câmera 3D capaz de pesar o boi no próprio pasto. “O olho do dono engorda o gado”, enfatiza.
Recentemente, Peique ganhou o prêmio do TechCrunch de melhor startup da América Latina, o que considerou uma experiência marcante e recompensadora: “uma startup genuinamente capixaba ganhar o prêmio é fantástico”. Um dos prêmios foi uma viagem ao Vale do Silício que fez no último mês de outubro, onde teve a oportunidade de palestrar ao lado de grandes nomes como Ray Dalio e Will Smith e conhecer grandes empresas de tecnologia da Califórnia.
Peique ainda compartilhou três pontos-chave que ele considera essenciais para o sucesso de empresas do Vale do Silício, como Facebook, Google e Apple. Em primeiro lugar vem a crença de compartilhamento mais aberto de ideias; em segundo, o hábito comum de ‘giveback’, ou seja, a frequente colaboração entre empreendedores sem esperar nada em troca.
Por último, a ideia de “test fast, fail fast”, baseada em validar uma ideia sem desperdiçar tempo. Segundo ele, esses fatores quando aplicados em larga escala permitem acelerar a maturidade de ecossistema e a velocidade em que negócios acontecem no Brasil.
*Por Tiago Pessotti (APX Investimentos/BTG Pactual)
Na última quarta-feira (06) vimos o megaleilão do pré-sal com resultado abaixo do esperado: apenas 2 dos 4 blocos oferecidos foram arrematados devido ao desinteresse das gigantes estrangeiras e ao protagonismo da Petrobras.
Apesar da frustração de expectativas, os R$ 69,96 bilhões arrecadados são o maior valor já levantado no mundo em um leilão no setor de petróleo, fato bastante comemorado pelo Presidente Bolsonaro.
Esse resultado vindo exclusivamente da Petrobras dificulta a meta de alavancagem (redução da dívida) da companhia pelos projetos terem uma alta necessidade de ‘capex’ (investimentos), e ainda posterga a expectativa do mercado quanto a distribuição de dividendos, porém é completamente em linha com o objetivo operacional da empresa de focar em exploração de áreas do pré-sal, onde é obtida a maior rentabilidade.
Com isso, no curto prazo, o papel fica sem ‘drivers’ positivos (deve andar de lado), mas as perspectivas continuam positivas no longo prazo pela competência da gestão e o foco da empresa em desinvestir (vender) negócios e ativos paralelos menos importante do que o core de exploração de petróleo.
Softbank, o banco de investimentos em tecnologia acionista de grandes empresas como Uber e Wework, deixou ter um lucro de quase US$10bi para registrar um prejuízo de quase US$8,9bi. Nesta quarta-feira (06), o resultado trimestral demonstrou que as alocações foram contraproducentes, sendo Uber e a WeWork os piores investimentos. O preço das ações do app de transportes está em queda de 43% com relação à oferta inicial e a empresa de coworking cancelou sua abertura de capital após o seu valor de mercado despencar mais de 80%. A situação é delicada: enquanto a WeWork “queimou” US$7,6mi de caixa por dia no primeiro semestre de 2019, a Uber teve um prejuízo de US$1,2 bi no terceiro trimestre deste ano.
Camila Dalla convida os capixabas para o Case, que é atualmente considerado o mais importante evento de startups e empreendedorismo da América Latina. A edição de 2019, que acontece nos dias 28 e 29 de Novembro, em São Paulo, vai contar com a presença de Tallis Gomes, da EasyTaxi, Rony Meisler, CEO da Reserva e Sergio Furio, CEO da Creditas, entre outras personalidades nacionais e internacionais. Para quem sai de Vitória eles oferecem transporte gratuito, além de desconto nos ingressos e na hospedagem.
Investimentos em imóveis via FIIs (Fundo de Investimento Imobiliário) tem se popularizado muito no país. A quantidade de investidores nessa classe de ativo mais que dobrou no último ano, de 400 mil em 2018 para alcançar 1 milhão em 2019. A maior liquidez dessa classe quando comparada aos imóveis, somado ao baixo capital necessário para adquirir cotas dos fundos (existem cotas negociadas a menos de R$5) são pontos que atraem o investidor. Além disso, com a taxa de juros na mínima histórica, o mercado imobiliário tende a ser impulsionado, graças ao menor custo de financiamento. O número de investidores nessa classe, no entanto, ainda é baixo quando comparado à população total, representando menos de 0,5%.
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