Diretor do grupo Tristão prevê “safra volumosa” para 2020
A empresária Christine Samorini colocou seu nome à disposição para disputar a presidência da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), com a missão de dar continuidade ao trabalho da atual gestão do presidente Leonardo de Castro, que na frente da instituição deu cabo à uma agenda focada em inovação e na modernização da estrutura da Federação. Conversamos com Christine Samorini sobre seu plano de ação para a indústria capixaba na gestão 2020-2023.
Atual diretora da Grafitusa e presidente do Sindicato do seu setor (Siges), Christine Samorini tem um histórico no meio empresarial e no associativismo, tendo participado do CINDES e Associação Brasileira das Indústrias Gráficas, ABIGRAF.
Ela foi selecionada por um grupo de líderes empresariais e sindicais para concorrer à presidência da Findes na gestão 2020-2023. Assim, Samorini é a primeira mulher a concorrer ao posto na história da Federação.
Christine se propõe a dar continuidade a uma agenda pragmática e clara, como forma de continuar os projetos da atual gestão. A palavra de ordem– que reforça insistentemente– é “entrega de resultados”. Ela avalia que o presidente Léo de Castro promoveu uma forte ruptura, dando mais foco à modernização e transformação do sistema industrial do que no âmbito político.
A candidata afirma que em seu Plano de Trabalho o foco é em gerar mais competitividade para a indústria através da produtividade e inovação. Assim, uma das principais diretrizes é a transformação digital. “Queremos dotar os colaboradores e empresários da indústria com habilidades para as novas tecnologias e modelos empresariais.” Outro ponto é a continuidade no fomento do ecossistema de inovação, que Cris pretende fazer junto ao Movimento Capixaba pela Inovação.
Outro destaque que Samorini dá é com relação às micro e pequenas e oferecer suporte aos que estão “isolados”. Atualmente, 30% das 18.000 indústrias capixabas estão cadastradas na Federação, e a intenção e poder dar apoio a mais empresas, que serão as mais afetadas pela atual crise. “A atuação da FINDES não é só para as grandes empresas. Vamos ampliar nosso leque de ferramentas para nos inserir no interior, tornar mais disponível a prestação de serviços”.
As eleições na FINDES estão marcadas para o dia 30 de abril, e serão realizadas pelos delegados presidentes dos sindicatos filiados à instituição.
Quem acompanhou a Federação das Indústrias nos últimos anos sabe que Leonardo de Castro trouxe modernidade à instituição. Deu fim à novela do restaurante giratório da melhor forma possível: um laboratório de inovação para atualizar o Espírito Santo, tornando um símbolo do movimento de startups que já toma conta dos principais eixos empresariais do mundo. Criou a Câmara de Arbitragem e Mediação para ajudar os negócios a resolverem entraves com mais agilidade e segurança jurídica. Criou o Mapa de Navegação para dar transparência às atividades da Federação e criou o Ciclo CINDES Jovem para formar jovens lideranças. Acreditamos que o foco principal da próxima gestão deva ser a continuidade dessa agenda mudancista, que é relevante — e tem sido protagonista — no desenvolvimento do nosso estado.
Algumas das maiores empresas da bolsa estão alterando o pagamento de dividendos tendo em vista a preservação do caixa em meio à crise do coronavírus. (Fonte: Valor)
A Petrobrás, por exemplo, adiou seu pagamento de dividendos de 20 de maio para o mês de dezembro. Outras importantes pagadoras de dividendos como Localiza, Valid, MRV, Fleury e BR Distribuidora também realizaram medidas similares.
Já Magazine Luiza, Engie e Iguatemi suspenderam ou estão revisando a política de distribuição de dividendos. Interessante notar que bancos e financeiras ficaram fora dessa lista.
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