Mercado de eventos perde 95% da receita
Com o isolamento social, a pandemia do coronavírus acelerou o processo de digitalização em muitos setores. O mercado imobiliário, que tradicionalmente depende do “presencial” está passando por uma revolução digital, buscando de adaptar aos novos hábitos do consumidor. Para entender esse movimento, a Apex Partners promoveu uma live com Sandro Carlesso, da Ademi-ES, e Aristóteles Costa Neto, do Sinduscon.
Em meio ao regime de isolamento social, as imobiliárias capixabas passam por adaptações. Sandro Carlesso, presidente da Ademi-ES, diz que “as mesas de venda estão trabalhando de uma forma online, fora dos estandes e imobiliárias. Isso acelerou o processo de informatização do mercado imobiliário, já que antes poucas pessoas conseguiam confiar nos recursos online para visitar imóveis e empreendimentos”.
Carlesso detalha como estão sendo feitos novos procedimentos de venda e avaliação de imóveis: “O corretor chega em um imóvel e com uma câmera de celular de alta resolução consegue transmitir pro comprador todas as características do imóvel sem precisar fazer a visita presencial”.
Ele acredita que ao fim dessa pandemia, a tecnologia fará cada vez mais parte de quem busca e compra imóveis. “Bancos e cartórios estão emitindo documento e realizando financiamentos por meio do certificado digital, o que vai impulsionar vendas e fechamento de negócios. As empresas que investiram em tecnologia antes conseguem dar mais atenção e suporte pros corretores e compradores”.
Ao fim, Carlesso faz um alerta sobre a importância de manter pagamentos dos aluguéis em meio à crise, já que muitas famílias dependem dessa fonte de renda. “Mais de 80% dos locatários são proprietários de um único imóvel e o têm como complemento de renda. Não podemos desfazer a rede de pagamentos no Brasil. Alguns não tem necessidade de renegociar aluguel, mas alguns casos mais graves podem ser revistos”, conclui o presidente da Ademi-ES.
Já Aristóteles Costa Neto, presidente do Sinduscon acredita que hoje o setor que mais precisa de atenção é o de baixa renda. Cerca de 57% do mercado imobiliário no Brasil é ‘Minha Casa Minha Vida’ e da classe média. Esse público precisa de retomar a segurança de comprar imóveis. Em 2014 e 2015, esse público sentiu muito os efeitos da crise com a contração de emprego e renda. A partir de 2019, foi retomada a confiança de que o imóvel era um investimento de segurança. Esse público era o público comprador, classe média.
No mundo empresarial por algumas vezes ocorrem alterações no quadro societário, com entradas e saídas de sócios ou até venda total da empresa.
Desta forma, temos de buscar entender qual o real valor de uma empresa ou participação societária.
Um equivocoé trabalhar com a valoração da empresa pelo Patrimônio Líquido (PL) que está destacado na Contabilidade da Empresa. Este valor de PL reflete apenas o passado das empresas sem evidenciar o que está por vir no negócio, o que é um erro, se estamos discutindo uma empresa em continuidade.
Como métrica recomendada para a maioria das situações de empresa em continuidade temos o Fluxo de Caixa Descontado (FCD).
O FCD leva em consideração a empresa em continuidade, projetando receitas, despesas e custos da empresa e os trazendo a valor presente em conjunto com os ajustes de caixa necessários.
Com a técnica do Fluxo de Caixa Descontado a empresa é valorada em todo seu potencial, sendo uma forma mais justa de se valorar participações societárias com compradores e vendedores tendo equidade na valoração da empresa.
Aziz Xavier Beiruth- Doutor em Controladoria e Contabilidade (FEA-USP) e Professor da Fucape Business School
O Jornal Online Folha Vitória atingiu novos recordes de audiência durante a cobertura da pandemia do novo coronavírus no mundo, no Brasil e no Espírito Santo.
Em abril deste ano, foram 44,8 milhões de visualizações de páginas. Um aumento de 47,54% em relação a março.
O número de usuários também obteve um crescimento recorde, saltando de 7,7 milhões no mês de março para 13,5 milhões em abril. Isso mostra que o alcance do FV vai muito além do ES, que tem 4 milhões de habitantes.
As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória