Escritórios compartilhados ajudam empresas na retomada
A teoria de que robôs irão substituir trabalhadores humanos não é mais sobre o futuro. Hoje em dia, empresas excluem cada vez mais humanos de tarefas repetitivas e mecânicas e utilizam tecnologia para fazer tudo de uma forma mais rápida e barata. E ao contrário do que muitos pensam, isso não é sinônimo de desemprego e atraso. É uma dádiva da modernidade. Sobre os avanços da robotização do trabalho, conversamos com Gilvan Badke, CEO da ES Gestão. Entenda mais a seguir.
A linha de pensamento que rejeita a aplicação de tecnologias para o aumento da produtividade já é defasada. Ao longo das últimas décadas, países que permitiram a livre aplicação de tecnologias e robotização nas indústrias aumentaram a produtividade e enriqueceram– o que não foi o caso do Brasil.
Sobrecarregado com altos impostos em tecnologia e leis trabalhistas rígidas (além de outros fatores, como educação), o brasileiro demora quatro vezes mais que um americano para realizar o mesmo trabalho.
Com o objetivo de utilizar alavancar a produtividade das empresas brasileiras, Gilvan Badke, sócio da Emeg e sócio da startup capixaba ES Gestão, desenvolve no Espírito Santo “robôs” para automação de processos de empresas. “Estamos lançando de forma pioneira no ES o serviço de Robot Process Automation [Automação Robotizada de Processos]”, anuncia Badke.
Segundo Gilvan, existe um enorme carga de atividades repetitivas nas empresas, daquelas que não exigem intelecto para serem realizadas. O empresário explica que “faculdades, por exemplo, têm que enviar recorrentemente notas fiscais para centenas de alunos. Pode demandar dezenas de funcionários e semanas para serem realizados. Com os robôs, conseguimos fazer tudo de forma contínua e automatizada, sem risco de leis trabalhistas punitivas para o empresário.”
De outro lado, ele frisa que os robôs se assemelham mais a assistentes para o humano que um processador completamente autônomo.
Os resultados da aplicação da robotização nas empresas é clara: Gilvan afirma que a produtividade pode crescer 500%. O produto que ele lança neste mês é adaptável a qualquer tipo de negócio. Ele enumera que os principais setores que vão substituir trabalhadores por robôs com mais intensidade são backoffices administrativos, financeiro, departamento pessoal, departamento fiscal e empresas de serviço em geral.
Com empresas paralisadas durante meses devido ao coronavírus, Gilvan Badke projeta uma demanda maior por robotização na retomada. “Os negócios vão precisar alavancar a produtividade”, afirma.
O co-fundador da Fucape, Aridelmo Teixeira, afirmou em live promovida pela insituição que as aulas retornarão assim que for permitido pelas autoridades. Contudo, eles estudam manter a transmissão ao vivo para quem não se sentir confortável assistir presencialmente as aulas.
Com relação às aulas à distância ele se posiciona de forma muito clara: “nosso foco principal nunca foi educação à distância, porque o nosso propósito é criar o melhor ambiente para o desenvolvimento das pessoas. E a interação interpessoal é uma das competências mais importantes no mundo moderno.”
Aridelmo Texeira também afirmou que os alunos podem esperar as obras HUB Fucape concluídas no retorno. Aos poucos, as empresas participantes do HUB serão selecionadas– e ele adianta que algumas startups já estão no radar.
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