Maio 2020
22
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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22
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

Empresas adotam ferramentas digitais: transformação ou otimização?

Com afastamento social, diminuição de contato e mais tempo em casa, serviços como delivery e compras online passam a ser priorizados, ganhando destaque nas despesas das pessoas implicando naturalmente em adequação por parte dos empresários, ampliando o uso de tecnologias de grandes empresas de tecnologia as ‘big techs’ (Facebook, Amazon, Apple, Microsoft e Google).

Falando um pouco dessas grandes: via de regra são corporações fornecedores de tecnologias e ferramentas habilitadoras do trabalho remoto, consumo online/ecommerce, infraestrutura, publicidade online, com anúncios pagos em CPC, CPM, etc.
Alguns números a destacar: o Google aumentou em 52% as receitas com serviços de nuvem do primeiro trimestre. Já a Zoom, a plataforma conhecida pelas lives, atingiu 300 milhões de usuários diários, sendo que em dezembro de 2019 a ferramenta contava com 10 milhões de usuários. Empresas tradicionais transitam para o digital, o que não significa, necessariamente, que elas passam por uma transformação digital.

O QUE É DE FATO A TRANSFORMAÇÃO DIGITAL

Quando falamos em transitar para o digital, tratamos de levar a oferta de valor da sua empresa, em seu modelo de negócio vigente, para as plataformas digitais. Isso se dá, via de regra, mediante um encadeamento de processos em ambientes digitais. Mas esse processo é diferente da “transformação digital”, terminologia usada por muitas empresas hoje em dia.

Transformação digital vai além: a tecnologia, uma vez adotada e aplicada à oferta de valor do negócio passa a propiciar uma reflexão sobre o modelo de negócio.

A tecnologia permite uma série de transformações, de rotinas, de formas de consumo, de economia o que pode, inclusive, transformar modelos de negócio. Aí sim, estamos falando em transformação digital: Tecnologia agindo de forma estratégica, reinventando a oferta de valor, relacionamento das pessoas e, de quebra do próprio modelo de negócio.

Em meio à tantos desafios, a uma crise sem precedentes, temos o desafio de manter os negócios vivos, preservar a saúde física e mental e, de quebra, guardar as lições para seguirmos em frente, sempre atento às transformações.

Aprendendo com a crise: inovações no ensino superior

Em todo cenário de crise sempre aprendemos quando procuramos fazer algo diferente, especialmente com restrições de recursos. Com essa crise do Covid-19 não tem sido diferente. Observamos que muitos tiveram a coragem de experimentar novas tecnologias, algo que gostariam de fazer a tempos, mas achavam que não era chegada a hora. Acredito que muitas das inovações emergenciais adotadas neste período tendem a permanecerem no futuro próximo.

Em meio a essa crise a Fucape Business School completa 20 anos. Foram duas décadas com a implantação de vários projetos inovadores em busca da excelência em ensino e pesquisa em business.

O projeto atual é a implantação do HUB Fucape, um espaço cocriativo para o pleno aproveitamento da sinergia entre conhecimento acadêmico de excelência e práticas renomadas de mercado. Em essência, o hub tem a missão de promover a fusão do mercado disruptivo com a academia de qualidade, incubando, acelerando e financiando startups ou praticando coworking ativo em projetos de empresas já maduras.

Tivemos que repensar a forma de ensino de presencial para telepresencial em 5 dias, e implantamos em todas as nossas turmas, de todas as turmas, nas várias cidades em que atuamos, e para nossa surpresa foi muito bem sucedido, ou seja, gerou um aprendizado possível de agilizar a implementação de projetos futuros.

Por Valcemiro Nossa, Diretor-presidente e cofundador da FUCAPE Business School.

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