Porque estou comprando essas ações na bolsa americana
Na semana em que o escritório Almeida & Pandolfi Damico Advogados completa uma década de existência, o sócio Pedro Dias rememora as principais evoluções observadas na advocacia e no judiciário dos últimos dez anos. Do surgimento do smartphone à digitalização dos processos judiciais, a seguir, na visão do advogado.
Os últimos dez anos talvez tenham sido aqueles em que observamos a mais alta velocidade de impacto das revoluções tecnológicas e mercadológicas. Se a aviação teve de esperar 64 anos para atingir 50 milhões de usuários, as novas empresas de tecnologia demoram poucos anos, ou mesmo meses, para atingir a marca.
O mercado de trabalho foi amplamente transformado, fundiu-se com a vida pessoal e passou a nos acompanhar durante todo o dia, sendo possível exercê-lo de qualquer lugar do mundo. Novas profissões nasceram e outras simplesmente deixaram de existir.
As mudanças são tão rápidas que é difícil acreditar que há dez anos os smartphones ainda eram uma novidade para poucos, não havia aplicativos de delivery, não podíamos compartilhar nossas vidas no Instagram. Essas mudanças profundas no modo de viver e de trabalhar não foram diferentes na advocacia e no judiciário.
Enquanto sócio da APD Advogados, pude observar o nascimento da judicialização em massa diante de uma explosão de consumo proporcionada pelo maior acesso ao crédito no país, e uma forte onda de interiorização das demandas.
O Sistema Judiciário se viu, em questão de meses, pujante em demandas consumeristas, e grandes e pequenos escritórios precisaram se adaptar. Audiências e atos no interior passaram a ser feitos por advogados parceiros, chamados de correspondentes. O escritório trabalhou com pioneirismo nessa área, criando uma importante rede de relacionamento e área para atendimento de grandes clientes.
Como previmos à época, a digitalização dos processos chegaria em pouco tempo, e assim como havia nascido a necessidade de parceiros no interior, ela seria completamente abalada com esse novo movimento, que não demorou para acontecer.
No curso desse período, o APD já vinha investindo em tecnologia e se preparando para o controle integral de suas atividades on-line, migrando todo seu controle de processos e clientes para o meio digital. Também ampliou a sua própria presença na web, como forma de transmitir importantes informações a seus clientes em tempo real.
Como foco no Direito Empresarial desde a fundação, sempre tivemos como princípio o estudo profundo para manutenção do pioneirismo em informações que pudessem ser úteis aos clientes, com a proposição de novas teses que criassem impacto direto para o cliente e seu negócio.
*APD Advogados tem como sócios Pedro Dias, Rodolpho Pandolfi, Guilherme Almeida, Augusto Lamêgo e Daniel Monteiro
Hoje (15) às 18h, vou mediar uma live sobre “Bolsas em tempos de crise: como investir em 2020” com Fernando Caio Galdi (professor da FUCAPE Business School) e Wagner Varejão (sócio da Vértice Investimentos). A conversar vai ser transmitida no Facebook do Folha Vitória. Se quiser ser lembrado, inscreva-se aqui.
Esse ano, o tradicional Encontro IBEF será realizado digitalmente, no dia 20 de junho, pela manhã. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo link https://www.sympla.com.br/encontroibef.
Do lado dos executivos de finanças, estamos bem representados — os gigantes Marcio Appel (ADAM Capital) e Florian Bartunek (Constellation Asset), que juntos gerenciam mais de R$40 bilhões em ativos financeiros.
Entre os mandatários palestrantes, dois exemplos: os fiéis apoiadores da modernização da máquina estatal e das privatizações Romeu Zema (NOVO/MG) e Eduardo Leite (PSDB/RS).
As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória