As principais mudanças na advocacia e judiciário na década
Bruno Funchal, que é doutor em Economia pela FGV e professor titular da Fucape Business School, assume o cargo responsável pela administração financeira do país em um momento crítico para as contas públicas: com o aumento de gastos ligados à pandemia e seus efeitos econômicos, a dívida pública corre o risco de sair do controle em mãos erradas. A seguir, falamos sobre as expectativas para o ex-secretário da fazenda capixaba e gestor fiscal “nota A” à frente das finanças do país.
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A trajetória de Funchal faz jus ao ‘job description’ de Secretário do Tesouro: sua atuação à frente da Secretaria da Fazenda do ES no governo Hartung foi exemplar em relação aos cuidados com as finanças públicas.
O economista foi um dos responsáveis por manter o Espírito Santo como o único estado avaliado com ‘nota A’ no Tesouro Nacional com relação à capacidade de pagamento de dívida. Isso em um momento de crise econômica, em que nenhum outro estado conseguiu manter a pontuação máxima.
Com corte de funcionalismo e controle de despesas, ele deixou R$ 300 milhões em caixa ao final do governo Hartung, e construiu um ambiente de sinalização positiva para investidores no contexto de retomada econômica.
Mas Funchal não é o único ex-secretário capixaba a integrar os principais cargos do governo federal após o trabalho que resultou no destaque nacional das contas públicas do ES.
Ele seguirá o mesmo caminho da economista Ana Paula Vescovi, que também foi secretária da Fazenda do ES no governo Hartung e posteriormente liderou a Secretaria do Tesouro no governo Temer.
Quando assumiu a pasta, se tornou conhecida por ser “uma negociadora implacável” e distribuir “nãos” a governadores “gastões”, além de devolver credibilidade a um órgão manchado por contabilidades criativas no governo Dilma.
Em live promovida pela Apex Partners, Funchal defendeu ainda reformas que possibilitassem uma retomada mais rápida da economia, e, inclusive, argumentou pela necessidade de atacar “despesas obrigatórias recorrentes a partir do corte de salários de servidores públicos”.
Funchal é o nome que o mercado esperava após a saída de Mansueto, uma das peças mais importantes na política fiscal brasileira. A expectativa é de continuidade à gestão do atual secretário. Nesse sentido, em entrevista concedida ao Brazil Journal neste domingo, Mansueto deixou claro que a batalha pelo ajuste fiscal continua e o próximo secretário (ainda não anunciado na data) estaria alinhado com Guedes. “As pessoas vão perceber que nada vai mudar”, afirmou Almeida.
Com Luan Sperandio, Editor-Chefe da Apex Partners e João Flávio Figueiredo, Editor-Chefe da Mundo Business. Confira a versão extendida desse artigo no site da Apex Partners.
Desde o pico de mortes diárias por Covid-19 no ES, em 05 de junho, quando houve 53 mortes, o índice vem caindo e praticamente caiu pela mentade: foram 27 mortes registradas em 14 de junho.
O número de casos curados já supera a metade da quantidade de casos confirmados no ES. São 26,4 mil casos para 14,6 mil curados.
O número de casos ativos confirmados de Covid-19 no ES é de 9.780. Esse número é obtido pela subtração de óbitos e curas do número de casos confirmados. Isso significa que temos mais pessoas curadas que pessoas portadoras do coronavírus no ES.
As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória