Agritech capixaba realiza expansão internacional em meio à pandemia
Na última segunda-feira, 15, mediamos uma live no Facebook do Folha Vitória (clique aqui para o vídeo na íntegra) com a participação do professor da Fucape Fernando Galdi e do sócio da Vértice Investimentos Wagner Varejão. Discutimos o atual cenário econômico, a alta do dólar e a importância do investidor estruturar uma carteira com investimentos descorrelacionados entre si — o que chamamos de “diversificação certa”.
O conceito de descorrelação eu explico nesse vídeo publicado no meu Instagram.
O professor Fernando Galdi aponta que vivemos em um momento econômico único na história.
“De uma maneira mais ampla, é interessante observar que vivemos em um período de deflação, onde os preços estão se retraindo. Vivemos um momento de taxa de juros baixa. A taxa Selic está num patamar de 3% ao ano, um patamar histórico. É o momento de juros real mais baixo da história. Os juros estão muito baixos, em relação ao que era antes”, disse.
Varejão avalia que esse cenário de juros baixos gera mudanças profundas no modo do brasileiro investir. “Definitivamente, acho que a poupança já está ultrapassada. Temos o Tesouro Selic, um ativo que é tão líquido quanto, ou talvez ainda mais. A poupança precisa esperar fazer aniversário para rentabilizar. A Selic rentabiliza todo dia e com um dia útil já se tem resgate em sua conta. Hoje não faz sentido ter dinheiro na poupança”, disse Wagner Varejão.
Nesse sentido, Galdi avalia que os juros devem aumentar em um futuro breve mas não devem retornar aos patamares anteriores, de dois dígitos. Assim, para o investidor que quer rentabilizar seu patrimônio, a chave é buscar colocar ativos de maior risco na carteira.
“Investidores precisam adicionar investimentos com mais risco, mas que entreguem maior rentabilidade. Temos opções na renda fixa, como debêntures e na renda variável, como ações e até opções, câmbio (forex) e criptomoedas para quem tem maior apetite ao risco”.
Wagner confirma esse movimento e afirma que, durante a crise, se surpreendeu com o volume de recursos direcionado a investimentos de risco.
“Registramos um fluxo positivo para ativos de risco por parte das pessoas físicas durante as recentes quedas da bolsa. Pouquíssimos investidores de desfizeram de posições na queda e muitos aumentaram o capital investido, aproveitando oportunidades. É um sinal claro do amadurecimento da população com relação à educação financeira e investimentos”, finaliza o economista.
A Federação de Futebol do RJ, com aval das autoridades públicas, e em reunião com os clubes, decidiu pela volta do Campeonato Estadual para esta quinta-feira, 18 de junho. Os jogos serão disputados sem público – por enquanto – e seguindo à risca todos os protocolos exigidos pelos órgãos de saúde.
A decisão foi tomada após os resultados significativos que o Flamengo obteve por meio da estrutura de biossegurança que montou em seu CT e com protocolos de saúde que se tornaram referência internacional. Desde que começou a implementar o protocolo de treinos seguros, todo o Departamento de Futebol não teve um só caso de covid-19 diagnosticado.
O Flamengo, portanto, mostrou que, com gestão profissional e respeito às autoridades de saúde, é possível voltar às atividades profissionais com segurança. E não só no futebol, mas em toda cadeia econômica.
*Gabriel Harchbart Dias, fundador da Embaixada Rubro- Negros da Ilha e diretor-executivo do site Ninho da Nação
Copom cortou ontem a taxa básica de juros (Selic) para 2,25% — menor patamar da história.
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