Total Health inaugura novo hospital durante pandemia
Por Ricardo Frizera | Nos últimos dias, a pressão de investidores internacionais pela proteção à Amazônia movimentou Brasília e mobilizou a Presidência da República. A mensagem é clara: o mercado financeiro global está buscando investir em empresas e projetos com zelo ambiental e social e até o final de 2020. No Brasil, o pontapé inicial já foi dado. O banco BTG Pactual criou uma área de investimentos de impacto e a asset Constellation baseia seus investimentos em critérios como meio-ambiente e eficiência energética. E não é uma questão de bom-mocismo– alguns resultados já se provam melhores do que em investimentos comuns.
*com colaboração de João Flávio Figueiredo
Eficiência energética; proteção ao meio ambiente; diversidade; impacto social. Esses são alguns dos mais de 100 critérios que a Constellation, uma das casas de investimento mais tradicionais do país, com R$ 5 bi sob gestão, levam em consideração ao decidir um investimento.
Florian Bartunek, fundador da Constellation, explica que esses critérios evitam entrar em armadilhas– empresas duvidosas, mas que parecem ter potencial de valorização em períodos de bolsa desvalorizada. “Essas armadilhas é que fazem o navio afundar lá na frente” disse o gestor em entrevista ao Brazil Journal.
E não é bom-mocismo: a Morningstar constatou que 80% dos fundos de ações ESG (environmental, social governance), isto é, com critérios elevados de responsabilidade ambiental e social, bateram seus pares tradicionais nos últimos dez anos.
E mais: empresas socialmente responsáveis possuem retornos superiores e menor volatilidade em comparação às empresas que não são.
Até o momento, duas casas de investimento no Brasil além da Constellation possuem produtos guiados pela sigla ESG: a FAMA Investimentos e a JGP.
De olho nesse mercado crescente, a XP está criando fundos com papéis internacionais com investimentos direcionados pelo ESG e baixo tíquete de entrada.
Já o BTG Pactual criou uma área de investimentos de impacto e estipulou como meta distribuir R$ 1 bilhão em ‘green bonds’ nos próximos 11 meses. Esses papéis são títulos de investimento em projetos com impacto ambiental e climático positivos.
O mundo dos investimentos, que geralmente é associado a termos com conotação negativa como ‘capital especulativo’, agora mostra que pode estar engajado em projetos de impacto social positivo e empresas com responsabilidade ambiental.
E a tendência é que os investimentos sustentáveis só cresçam daqui pra frente. Uma pesquisa da Bloomberg estima que o mercado de investimento sustentável deve se expandir para US$40 trilhões até o final de 2020. Novos tempos para o mercado financeiro.
O mercado bancário, apesar do importante papel em financiar empresas, projetos e oferecer linhas de crédito às pessoas, sempre foi visto como vilão pelos juros altos.
Não é à toa que a lucratividade do setor é uma das mais altas no Brasil. Contudo, muitas instituições financeiras e bancárias que surgiram recentemente querem inverter esse cenário.
Agora, a preocupação social e ambiental é a principal proposta de muitas fintechs (startups financeiras). No banco digital Good Money, por exemplo, 50% de seu lucro para investimentos de impacto social e ambiental positivos. Nas transações de cartões, o banco destina parte da sua taxa a comunidades indígenas.
Dentro do contexto bancário, o crédito está tendo cada vez mais um papel social positivo, mirando o desendividamento. Para Bruno Meneghel, CEO da Unit, o crédito quando utilizado de forma consciente e inteligente auxilia a desendividar o cidadão, que passa a trocar taxas mais altas por taxas mais baratas.
Para tanto, é preciso ensinar as pessoas a lidar com seus recursos financeiros e planejar a realização de seus sonhos por meios sustentáveis.
Segundo o Presidente da Imetame, Gilson Pereira, a primeira fase da obra do porto terá investimento de R$ 1,2 bilhão.
Além disso, o projeto vai possibilitar cerca de 400 empregos diretos e amplia capacidade portuária– poderá navios com calado de até 16 metros.
Pereira projetou a conclusão do projeto em três anos, a partir de todas as confirmações do ministro Tarcísio Freitas de que que a cessão de áreas onerosas pertencentes à União será solucionada junto à Secretaria do Patrimônio da União (SPU).
Além do Total Health, inaugurado recentemente na av. Leitão da Silva, Vitória tem outro hospital de transição: o Royal Care, na Enseada do Suá.
As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória