Jul 2020
17
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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porRicardo Frizera

Faculdade vai disponibilizar recursos para alunos sem acesso à internet e computador

Sem processo seletivo e sem burocracia, o programa Portas Abertas vai possibilitar que estudantes de escolas públicas de ensino superior possam ingressar na escola de negócios temporariamente durante o período de pandemia. Durante o período, as aulas continuarão sendo telepresenciais.

Para estudantes cadastrados em programas de inclusão social, a Fucape oferece bolsas de 100% excepcionalmente durante o período de pandemia. Alunos que não estão em situação de fragilidade social podem ingressar como mensalistas.

Essa experiência não é apenas voltada para alunos da área de negócios. Alunos de qualquer curso podem frequentar aulas em áreas que têm sinergia com o curso da instituição de origem, com foco em aplicação prática no mundo dos negócios.

Para citar algumas possibilidades, alunos de engenharia podem se aprofundar em logística e gestão e alunos estatística e matemática podem se aprofundar em tópicos de finanças.

A instituição privada também vai se mobilizar para dar suporte aos alunos acesso a tecnologia. “Vamos resolver o problema disponibilizando aulas gravadas em pendrives para alunos sem internet e espaços físicos isolados na faculdade para alunos sem acesso a computador”, disse Aridelmo.

Ele explica que o que motivou o surgimento do programa foi oferecer oportunidades de estudo e ampliação do horizonte profissional para alunos sem aulas durante a pandemia.

“Esses alunos poderão cobrir o vácuo na carreira académica deles. Alunos que ficarem sem aulas durante um ano ficarão eternamente atrasados com relação aos seus pares. Isso é uma calamidade pública”, disse.

Palavra do Especialista

Menos restrição e mais competição no setor bancário

No século anterior o processo de concentração bancária era justificado pelo controle do risco sistêmico, para que bancos menos lucrativos fossem adquiridos por outros, evitando que quebrassem. Mas essa análise não faz mais sentido. Hoje, os cinco maiores bancos concentram mais de 80% dos empréstimos e depósitos no Brasil, segundo o Banco Central (BC).

O problema é que isso eleva as taxas de juros e o spread bancário e o crédito fica mais restrito, assim como a quantidade transacionada diminui. A solução é desregulamentar, reduzir barreiras e gerar competição a partir da entrada de novos bancos.

No entanto, o Congresso começou a discutir novas medidas de restrição e novos impostos sobre os bancos, como aumentar a CSLL e limitar taxas de juros do cartão de crédito e do cheque especial. Além disso, há o risco de que os bancos distribuam os eventuais custos da maior tributação por meio de preços maiores para seus serviços.

Leia a íntegra no Blog da Apex Partners

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