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A economia capixaba passa por um momento particularmente desafiador. A nova gestão 2020-2023 da FINDES, sob a presidência de Cristhine Samorini (primeira mulher a assumir o cargo), propõe uma agenda voltada para o Espírito Santo os desafios com arrojo e inovação — simbolizados pela entrega do FindesLab e, agora, do Instituto Senai de Tecnologia. Entenda mais sobre a proposta da nova gestão da FINDES a seguir.
O legado da gestão de Leonardo de Castro à frente da Findes contribuiu substancialmente para a modernização e desenvolvimento da economia capixaba.
Agora, ele passa o bastão para Cristhine Samorini com a garantia de que a nova gestão quer dar continuidade a essa agenda.
Na cerimônia de posse da gestão 2020-2023 realizada ontem (29), o presidente emérito destacou as realizações dos últimos três anos. Essas, segundo Leonardo, “convergiram para recuperar o papel histórico e original da Findes, que é formular políticas de desenvolvimento do Estado”.
Dentre as principais conquistas, destacou a defesa assídua pela melhoria da infraestrutura, que permite conectar “de forma competitiva o Espírito Santo ao Brasil e ao mundo”.
Além disso, registrou a conclusão da obra do FindesLab, hub de inovação que já deu origem a diversos projetos alinhados com o futuro da indústria (e que, como já falamos aqui na coluna, deu fim à novela do restaurante giratório/ ‘disco voador’ sob a sede da Federação).
Na cerimônia, Leonardo também comemorou a melhoria de resultado nos sistemas SESI e SENAI durante o triênio.
Já empossada presidente, Cristhine Samorini (que carrega mais de 20 anos dedicados ao associativismo e à Findes) reconheceu o momento delicado pelo qual a economia capixaba passa, mas acredita que essa crise pode também ser o ponto de virada para a indústria.
Ela entende que no momento de retomada, o Espírito Santo deve se tornar um exemplo para os outros estados em todos os aspectos.
Para isso, considera fundamental investirmos em melhorias de infraestrutura, destravando parcerias público-privadas, privatizações, concessões, equalizando tributos entre setores que operam em desigualdade, e investindo em educação e no ecossistema de inovação.
A nova gestão propõe um plano de trabalho baseado em produtividade, inovação, entrega de resultados e diálogo construtivo entre o setor público e privado.
Na ocasião, também foi inaugurado o Instituto Senai de Tecnologia, um dos instrumentos que apoiará o industrial capixaba a aumentar sua eficiência e competitividade por meio da inovação.
Um projeto da gestão 2017-2020 que faz parte do foco da nova gestão e simboliza a continuidade de uma agenda modernizadora e com foco em resultados na Federação.
Para um país de renda média como o Brasil, com uma carga tributária de 33,17% do PIB em 2019, o governo Bolsonaro teve um bom primeiro ano. Enviou e aprovou a Reforma da Previdência. Além disso, mandou para o Congresso as PECs 186, 187 e 188.
Desde o início da pandemia, no entanto, parece que o governo mudou. Nenhum movimento foi feito para dividir custos entre todos os segmentos da população.
Nesse ambiente, o discurso do governo foi alterado: a decisão foi por discutir novos e mais tributos, como a taxação de dividendos, o imposto sobre transações financeiras, além de “taxar o pecado”, com incidência sobre cigarros, bebidas e produtos com açúcar e criar um IVA federal.
Na verdade, o que o governo quer são mais impostos. Assim, não há como deixar de indagar o que aconteceu com o Ministro que queria acabar com privilégios e dar satisfação a 200 milhões de brasileiros. Será que estatizaram o Posto Ipiranga?
As contratações públicas não são muito atrativas às startups até o presente momento devido a empecilhos sobretudo na fase de habilitação licitatória: a necessidade de comprovação de liquidez e robustez financeira e de capacidade técnica
Porém, uma nova modalidade de licitação, prevista no texto do Projeto de Lei nº 1.292/95 – que, uma vez aprovado no legislativo federal, seria a “Nova Lei de Licitações” –, promete mudar essa cenário. Eis o diálogo competitivo.
Por meio do diálogo competitivo, a Administração Pública define suas necessidades e os critérios de pré-seleção de licitantes; após, inicia diálogos com os licitantes selecionados, de modo a obter informações e alternativas de soluções para a fragilidade apresentada. Vale lembrar que essa modalidade é reservada para objetos que envolvam inovação tecnológica e alta complexidade.
As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória