Set 2020
10
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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porRicardo Frizera

Consolidação fiscal não permite aumento de despesas e orçamento engessado, avalia Funchal

Em live promovida pela Fucape e mediada por Aridelmo Teixeira, o Secretário do Tesouro afirmou que os gastos do Brasil no combate aos efeitos da pandemia foram altos com relação a países emergentes e desenvolvidos.

Nesse sentido, as principais despesas foram relativas ao auxílio emergencial, auxílio aos estados e municípios e ações voltadas ao mercado de trabalho.

“Empenhamos R$ 584 bi em medidas de combate aos efeitos da pandemia. Com relação aos emergentes, o Brasil é um dos países com medidas fiscais mais fortes na pandemia, com 8,4% do PIB, à frente da China com 4,5% do PIB e à frente da média dos países desenvolvidos”, comparou Funchal.

Em função do aumento de gastos, Funchal afirmou que o Governo Federal projeta um acentuado déficit acima de R$ 866 bi para o final de 2020. “O choque de gastos emergenciais contribuiu para o crescimento uma tendência fiscal antiga do Brasil: aumento de gastos e queda de receita. Na trajetória atual [sem reformas estruturais] a dívida pública pode permanecer acima de 95% do PIB do país até 2027.”

Em face disso, o secretário deixa claro que, para tornar possível uma retomada econômica satisfatória, o Governo deve travar aumento de despesas, desengessar o orçamento e criar condições favoráveis para o desenvolvimento do setor privado.

“Nossa carga tributária é equiparável à dos países desenvolvidos mas vemos pouco retorno na prática– reflexo de recursos mal alocados e pouco orçamento livre.” Para ele, prova de que o Brasil gasta muito, mas sem qualidade é que empenhamos 12,8% do PIB em proteção social 12,8% do PIB– no mundo, estamos atrás apenas da Noruega e Dinamarca, e à frente da Suécia e Finlândia.

Enfim, Bruno Funchal avalia que na trajetória do crescimento do PIB e consolidação fiscal, precisamos atacar despesas obrigatórias, principalmente com o funcionalismo; dar andamento às reformas estruturais que transmitem confiança aos investidores; e prosseguir com novos marcos regulatórios, privatizações e concessões.

Sem dúvidas, os brasileiros contam com o Tesouro Nacional, na pessoa do Secretário, para tornar isso possível.

Opinião

Novos fiscais do Sarney: o risco do tabelamento de preços na pandemia

Em meio ao aumento de preços de determinados tipos de alimentos como arroz e carne, volta a surgir a fábula do controle de preços como solução para trazer os preços de volta à regularidade. Comércios foram notificados por órgãos como Procon e o Ministério da Justiça.

Esse tipo de pensamento é nocivo e deve ser repudiado. Trata-se de uma tentativa de manipular o único sistema capaz de garantir o funcionamento do mercado e o abastecimento: o sistema de preços, que é regido pela oferta e demanda.

Explico: quando há uma alta de preços, os produtores entendem que um determinado bem se tornou escasso em uma região. Como reação, os produtores destinam uma maior quantidade desse bem para essa região, o que estimula o reequilíbrio dos preços.

Em um cenário de intervenção, quando o governo estabelece um “teto” de preços para um bem cujo preço está subindo, a sinalização é de que ele está mais abundante que realmente é. Não adianta ir contra as leis da economia: a consequência lógica dessa medida é o desabastecimento, que penaliza de forma grave os mais pobres, principalmente.

A lógica que se aplica ao Brasil dos anos 80 e à Argentina dos anos 2000 segue viva no Brasil de 2020. Laissez faire,, laissez passer.

Postado Agora

Garoto investe R$ 200 milhões e mira em indústria 4.0

A Chocolates Garoto anunciou nesta terça-feira (8) o plano de investimentos de cerca de R$ 200 milhões em suas operações para 2020 e 2021. O anúncio foi feito em evento virtual, com a participação da presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo, Cris Samorini, o governador Renato Casagrande; os secretários de Governo, Tyago Hoffmann, e de Desenvolvimento, Marcos Kneip, entre outras lideranças empresariais.

Postado Agora

Garoto está alinhada com as propostas de inovação do Sistema Findes, diz Samorini

A presidente da Findes, Cris Samorini, destacou que a inovação é uma agenda central para a Federação. “A Garoto é uma empresa de 91 anos, é uma das 10 maiores do mundo e está apostando no futuro. Ouvimos aqui exatamente o que buscamos no Sistema Findes: a preocupação com a saúde e a segurança do trabalhador, capacitação profissional em parceria com o Senai, o entendimento de que a formação técnica é um grande diferencial para agregar na competitividade, e esse investimento em indústria 4.0, em IOT, big data, inteligência artificial. Essa é a nossa agenda”, destacou Cris Samorini.

Postado Agora

Presidente da Findes também comemorou concessões de polos de produção de petróleo no norte do ES

“A iniciativa impulsiona a economia capixaba, possibilita novos negócios na cadeia de óleo e gás e gera novos empregos. O Fórum Capixaba de Petróleo e Gás da Findes calcula que a produção de óleo em terra pode aumentar 4 ou 5 vezes”, afirmou Cris Samorini.

Postado Agora

Números: indústria capixaba avança

Julho foi o segundo mês de aumento consecutivo na produção industrial capixaba, que avançou 28,3% em relação a junho. Este resultado é decorrente das altas de 34,6% na indústria extrativa e de 17,1% na indústria de transformação, já com os ajustes sazonais. (Fonte:PIM-PF/ IDEIES)

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Radar Imobiliário

A Apex realiza hoje, às 18h, uma live para apresentar o Radar do Mercado Imobiliário de setembro. Participam da transmissão o head da Apex Investimentos Imobiliários, Marcelo Murad, e o real state analyst Lucas Pessanha, sob mediação do head de Investimentos Alternativos Mateus Starling. Inscreva-se em http://bit.ly/radarsetembro.

Veja também

As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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