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Quando o assunto é energia, a tendência do momento é sustentabilidade. O mundo e o Brasil ainda são movidos por fontes de energia que causam impacto social ou ambiental negativo, como os combustíveis fósseis, ou até mesmo as usinas hidrelétricas. Na última década, no entanto, a utilização de energias de fontes renováveis ganhou força no Brasil, e a energia solar foi o grande destaque desse movimento. No Espírito Santo, a empresa Getpower Solar registrou um forte crescimento. A seguir, conversamos com Rodrigo Queiroz, cofundador da Getpower Solar sobre o assunto.
As fontes energéticas renováveis eólica e solar já representam mais de 11% das fontes de energia no Brasil. Aqui, parques eólicos produzem cerca de 15 GW por ano e as usinas solares cerca de 2,5GW — de um total de cerca de 170 GW consumidos anualmente, segundo o Ministério de Minas e Energia.
Essa parcela de 11% de produção dessas duas categorias de energias renováveis representam uma alta de 20 vezes em relação a dez anos atrás, quando o percentual era de 0,5%, segundo o Anuário Estatístico da Energia Elétrica.
Responsável por quase 2% da produção de energia no Brasil, a energia solar é uma tendência global — e a fonte renovável que mais cresce no país desde 2012, ano em que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) facilitou a troca de energia solar com as redes elétricas– uma importante forma de desburocratização do setor.
Com esse importante marco, o número de novas conexões de energia solar registradas pela Aneel passou de 6 em 2012 para 138 mil em 2020.
Apenas no primeiro semestre de 2020, período de maior impacto da pandemia, o setor apresentou um crescimento de 45% no número de instalações. E em meio a um cenário econômico adverso, foram abertos 47 mil novos postos de trabalhos relacionados à cadeia de energia solar.
No Espírito Santo, o crescimento do interesse por energia solar também entrou em evidência. Atualmente, o estado responde por cerca de 3% da produção e do consumo nacional de energia solar.
A empresa Getpower Solar, fundada por Augusto Dalla e Rodrigo Queiroz, que atua no desenvolvimento de soluções com energia solar, cresceu 84% entre janeiro e setembro de 2020.
Esse resultado representa a instalação de 3,2 mil módulos fotovoltaicos (como são conhecidas as placas solares), que representam mais de R$ 3,7 milhões em contratos. Soma-se a isso um investimento de R$ 5 milhões em uma usina de geração de energia fotovoltaica no norte do ES.
Segundo o cofundador da GetPower Solar, Rodrigo Queiroz o aumento da procura por instalação de energia solar em meio a crise se deve principalmente por motivos financeiros. “As pessoas passaram a ficar mais tempo em casa e perceberam os altos gastos com energia, que aumenta de preço em ritmo acelerado. Assim, a energia solar surge como uma importante ferramenta de redução da conta de energia”, explica Rodrigo.
Além disso, Rodrigo considera que a alta duração dos equipamentos e a alta rentabilidade dos investimentos são fatores que atraem cada vez mais pessoas para a instalação de soluções ligadas à energia solar.
Nas últimas semanas temos visto o comportamento surpreendente do governo. Eleito com a proposta de controlar e cortar gastos e impostos, este faz exatamente o oposto. Nas declarações do presidente Bolsonaro vê-se apenas falar no sentido de aumentar gastos. É a mesma desculpa de sempre: tudo pelo social. Do outro lado, o ministro Paulo Guedes fala somente na criação e no aumento de impostos. Mas essa lentidão do governo em avançar com as pautas que lhe cabem pode trazer consequências perversas.
Infelizmente, enquanto o governo faz este discurso, as reformas estão paradas no Congresso. Assim, dado o crescimento vegetativo dos gastos públicos, esta forma de gerar uma paralisação faz com que seja mantida a deterioração das contas públicas, aumentando a possibilidade de uma crise fiscal.
Bolsas globais caem ao menor nível em cinco meses e futuros de ações nos EUA recuam à medida que o aumento das infecções por coronavírus e os bloqueios mais rígidos aumentam as preocupações sobre o impacto econômico da pandemia.
“Com as mudanças estruturais, acabou-se o rentismo no Brasil. Precisamos correr mais risco, precisamos de produtos diferentes, de novas iniciativas. Hoje existe algo próximo de 7 trilhões de reais alocados na renda fixa brasileira. Pra onde vai esse dinheiro? Tudo isso se traduz em oportunidade pra galera jovem que quer entrar nesse mercado e fazer a diferença”, afirmou Felipe Hirai, sócio da Dahlia Capital, em live promovida pela liga Fucape Finance.
Ibovespa tombou 4,25%, para 95.368 pontos. É o maior tombo em um só pregão desde 24 de abril, quando o índice caiu 5,45%. Na semana, o índice acumula perdas de 5,82% e reduziu o ganho acumulado no mês de outubro para 0,81%.
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