Os vetores do crescimento do mercado imobiliário na Grande Vitória
No último ano, restaurantes que valorizam ambientes mais descontraídos com espaços ao ar aberto, sem deixar de lado o charme, conforto e a culinária de alta qualidade, têm sido preferência entre os capixabas. Essa tendência chegou à Praia do Canto, onde Jorge Abikair, Felippe Henrique e o chef Vinícius Cavalcante (fundadores do Peppe Restaurante) inaugurarão em breve o restaurante Eliah. A casa será especializada em culinária mediterrânea e terá um ambiente elegante e ao mesmo tempo despojado. A ideia é ser uma opção do pós-praia à uma comemoração especial. Sobre o Eliah e a nova cena de restaurantes no Espírito Santo, conversamos com Felippe que é empresário do ramo financeiro e é sócio desse novo projeto.
Vinicius Cavalcante, Felippe Henrique e Jorge Abikair fundaram o restaurante Peppe há três anos e desenvolveram um trabalho que ganhou relevância na capital capixaba.
O restaurante contemporâneo de cozinha autoral com influências da culinária brasileira, italiana e espanhola esteve sob comando do chef Vinícius Cavalcante, eleito Chef do Ano no 17º Prêmio Gourmet Vip da Rede Vitória.
No mesmo ano, o Peppe também foi premiado como melhor restaurante contemporâneo do Estado. Ele e sua equipe têm passagens por restaurantes premiados como o D.O.M, Attimo, Loi Ristorantino, Massimo Camia, Fogo, Picci e Emilliano.
Em 2021, o trio fundador do Peppe lança uma nova casa em Vitória, o Eliah, que também estará sob comando de Vinícius Cavalcante.
O restaurante traz uma proposta de culinária mediterrânea em um ambiente com conceito, elegante e super charmoso assinado pela arquiteta Mariah Cardoso na Rua Afonso Cláudio, na Praia do Canto. Outra novidade: o Peppe irá dividir a fachada lado a lado com o Eliah no futuro.
Felippe conta que os restaurantes com ambiente aberto têm forte ligação com o estilo de vida dos moradores da capital– e atualmente são uma preferência.
“Os capixabas buscam cada vez mais restaurantes com um ambiente agradável, leve e com áreas ao ar livre. O público valoriza um ambiente elegante e charmoso , mas não muito formal. Queremos que o Eliah seja uma opção para o happy hour, pós-praia e também para ocasiões especiais.”
No Eliah, o cardápio será composto predominantemente por frutos do mar, em linha com a culinária da região banhada pelo Mediterrâneo. Vinicius explica que essa cozinha leva influências de países de três continentes.
“Geralmente quando as pessoas falam sobre gastronomia mediterrânea é comum lembrarem da Itália, França, Grécia e Espanha. Mas essa gastronomia está presente em 22 países espalhados entre Europa, Ásia e África banhados pelo Mediterrâneo. A proposta do Eliah é exatamente essa: trazer todas essas influências de forma equilibrada e criativa.”
Mesmo com a culinária e ambiente de alto padrão, os fundadores do Eliah garantem uma precificação justa do cardápio. Isso porque os sócios buscam nesse negócio um público recorrente, que o considera uma opção em diversos momentos do seu cotidiano. O Eliah está nos preparativos finais e deve ser inaugurado na primeira semana de março
Enquanto a participação do BNDES no financiamento de projetos vem apresentando queda nos últimos anos, a emissão de dívida corporativa e emissão de ações vem ganhando protagonismo.
Em 2020, as emissões de ações primárias– que levantam capital para investimento em projetos de uma determinda empresa– atingiu 65,5 bilhões de reais. O montante captado via emissão de dívida corporativa foi ainda maior: 250 bilhões foram captados por meio de diferentes títulos (CRI, CRA, Debêntures, FIDC).
Já os desembolsos do BNDES para financiamento de projetos em 2020 ficaram próximos do valor levantado por meio de emissão de ações– que ainda vem engatinhando no Brasil.
Há poucos anos, esse cenário era o inverso. Antes do início da queda estrutural de juros em meados de 2016 o BNDES injetava mais dinheiro no mercado que títulos de renda fixa e emissão de ações somados.
O atual cenário é resultado direto das sucessivas quedas da Selic e das mudanças de direcionamento do Banco do Desenvolvimento. Os investidores de renda fixa, viúvos da taxa de dois dígitos, buscam rentabilidade mais atrativa no mercado de renda variável ou em títulos privados.
Somado a isso, surgem cada vez mais empresas empenhadas em oferecer instrumentos do mercado de capitais a empresas do middle-market e fintechs que se dedicam ao microcrédito corporativo. Em poucos anos, é provável que o financiamento privado reine absoluto.
O governo de Minas Gerais chegou nesta 5ª feira a um acordo com a Vale no valor de R$ 37,68 bilhões para amenizar os impactos do rompimento da barragem em Brumadinho. A tragédia, ocorrida em 25 de janeiro de 2019, deixou 272 mortos.
Importante ressaltar que o acordo não retira nenhuma responsabilidade da empresa. As ações individuais por indenizações e criminais seguem tramitando na Justiça. O acordo prevê o encerramento das discussões judiciais referentes aos danos socioambientais causados pelo rompimento.
Do valor, cerca de R$ 5 bilhões serão destinados à construção do Rodoanel, sonho antigo de moradores da região e R$ 9,5 bilhões serão destinados às famílias atingidas. Outros R$ 3,5 bilhões irão para os municípios da Bacia do Paraopeba, e R$ 19 bilhões revertidos em obras nas áreas de saúde, saneamento e infraestrutura.
As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória