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No meio artístico capixaba, escritórios de arte estão aplicando gestão para expandir as atividades. Esse é o caso da capixaba Vivian Chiabay, que desde 2018 está transformando seu hobby em uma verdadeira máquina de produção de obras de arte. Para ajudar nessa transformação, a artista contou com o apoio do engenheiro e sócio Rafael Rosa, que atua na gestão, logística e escalabilidade.
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Indicador de satisfação do consumidor, funil de vendas e escalabilidade, inovação e tecnologia. Esses conceitos, comuns a startups, agora estão sendo importados para diversas atividades, incluindo o mundo artístico.
No Espírito Santo, desde 2017, o escritório de arte da capixaba Vivian Chiabay aplicou esses conceitos contemporâneos com o apoio do engenheiro e sócio do atelier Rafael Rosa. Vivian é conhecida por seus troféus, adornos e peças decorativas e já produziu atendeu empresas como ArcelorMittal, Imetame, Fortlev, Rede Vitória, Vale e Natura.
“Desde a minha entrada como sócio, estabelecemos um propósito claro: tornar a arte de alto padrão acessível. Para atingir isso, dividimos as atribuições. Pela experiência em engenharia, fiquei responsável por otimizar a logística, processos de fabricação, marketing e até metodologias de atendimento”, afirma Rafael Rosa.
Rafael ainda ressalta que o trabalho conjunto entre um engenheiro e uma arquiteta (formação de Vivian) permite compatibilizar a estética, a arte, as criações, com um processo mais eficiente, buscando atender desde o varejo até grandes multinacionais.
“Engenheiros são treinados para resolver problemas. Olhamos para tudo de forma quase que insatisfeita e com o pensamento de que é possível melhorar. Daí aplicamos algumas metodologias, ferramentas e técnicas de gestão para conseguir evoluir constantemente e de forma mais ágil”, explica o sócio de Vivian Chiabay.
Outra grande aposta do atelier de Vivian Chiabay foi no marketing digital. Foi através de vídeos que viralizaram no Instagram que consumidores Europa e Oriente Médio conheceram a arte do Espírito Santo. Foi daí que surgiram as primeiras encomendas internacionais do atelier capixaba.
“Durante esse ano de pandemia, conseguimos manter o ritmo de produção justamente porque lidamos com o digital de forma muito personalista, o que impulsionou as vendas. O alcance das redes sociais é gigante. Viralizamos em perfis de outros países, e a equipe do atendimento precisou até de Google Tradutor para atender às encomendas de fora”, lembra Rafael.
“Criatividade é conectar coisas”. Essa é uma expressão que permeia o atelier de Vivian Chiabay, diz o engenheiro e sócio Rafael Rosa. Para conectar, diz ele, é preciso acumular referências. “Por isso estudamos e nos aprofundamos em tópicos como tecnologia, moda, música, marketing, arte, neurociência, consumo, entre outros”, afirma.
Em 2018, quando o ateliê recebeu uma encomenda em larga escala de uma multinacional, foi que esse potencial criativo foi posto à prova.
O escritório de arte se deparou com o desafio de criar caixas em grande escala que permitissem transportar as peças com segurança. A opção de encomendar caixas padrões de uma gráfica foi descartada, pois perderia a personalização. “Não trabalhamos com a famosa frase “quer embalar para presente? Tudo é cuidadosamente planejado”, diz Rafael.
A solução encontrada foi fabricar as próprias caixas e adaptá-las para cada peça individualmente, de acordo com a demanda interna. “Hoje temos caixas para cada uma das categorias de obras e fica de fato mais apresentável e personalizado. O cliente enxerga valor nesses detalhes”, avalia Rafael Rosa.
A Fucape promoveu no último dia 17 o Workshop “Ética no Mercado Financeiro” com o CFA Society Brazil, exclusivo para os Fucapeanos. A atividade online contou com a participação do professor e especialista em mercado financeiro, Michael McMillan.
Foram retomadas, nesta semana, as capacitações on-line para empresários do Espírito Santo, oferecidas pelo PEIEX-ES da Apex-Brasil, em parceria com a Sectides e Fapes. Temas como logística, marketing internacional e operações financeiras serão abordados.
O IP promove acesso a educação de qualidade para alunos da rede pública. São 22 vagas para alunos oriundos de famílias em vulnerabilidade social, moradores do Espírito Santo, Bahia, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória