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Em operação desde 1984, o Atacado São Paulo é um dos atacadistas mais tradicionais do mercado capixaba. Neste ano, a empresa se prepara para mais uma fase de expansão, com remodelagem da loja da Avenida Vitória e novos aportes na infraestrutura logística. Conversamos em exclusividade com Paulo César Sarria Filho, diretor-administrativo do Atacado, sobre os novos investimentos da empresa no Espírito Santo.
O Atacado São Paulo teve o início de sua história em uma papelaria de pequeno porte, e cresceu muito desde então: hoje já conta com um mix de 15 mil produtos para escritórios e empresas. Na nova fase de expansão do negócio que se inicia neste ano, serão realizados investimentos em uma nova loja na Avenida Vitória e em um novo centro de distribuição, duas ações estratégicas para ampliar a capacidade comercial e dar suporte à expansão da empresa.
“Quando estávamos instalados na infraestrutura antiga, precisávamos de mais espaço para aumentar o mix de produtos. Nosso objetivo atender o cliente fde forma integral, comercializando desde produtos de limpeza até o pó de café, passando por ferramentas e insumos para escritórios”, afirma Paulo César Sarria Filho.
O diretor administrativo do Atacado São Paulo revela que serão investidos R$ 10 milhões na nova loja própria e mais R$ 4 milhões no novo centro de distribuição.
“Estamos dobrando a capacidade do centro de distribuição, que é uma estrutura essencial para estoque e atendimento a outros estados. Antes, o galpão comportava apenas 40% do mix de produtos da loja e agora vai comportar todos os 15 mil itens. Essa expansão possibilita dar força aos canais de venda físico, call center, e-commerce e representação”, detalha.
MAIOR PODER DE NEGOCIAÇÃO
Paulo César aponta ainda que a maior capacidade da logística vai permitir maior volume de compras, o que aumenta o poder de negociação com fornecedores e ajuda a reduzir preços.
De olho em novas oportunidades de negócios, o Atacado também tem explorado novas frentes. Em breve, a empresa completa um ano como sócia de uma importadora de ferramentas, a Fertak, que viu seu mix de produtos dobrar e o faturamento mais que triplicar.
Outra possível frente de atuação da empresa, projeta Paulo César, é no ramo imobiliário, com foco em galpões logísticos.
Com o resultado de maio, o Índice de Confiança do Empresário Industrial do Espírito Santo, elaborado pelo Ideies/Findes, atingiu 57,0 pontos, se localizando acima da linha divisória dos 50 pontos, que divide confiança e falta de confiança. No mês passado, o indicador ficou encostado nos 50 pontos.
O aumento da confiança do industrial decorreu da melhoria dos indicadores de condições atuais e de expectativas. No entanto, o índice de condições atuais, apesar da alta, permanece abaixo da linha dos 50 pontos e sinaliza percepção de piora da situação atual para negócios.
Já o indicador de expectativas para os próximos seis meses cresceu 8,2 pontos e atingiu 61,5 pontos, revelando um fortalecimento do sentimento de otimismo entre os empresários capixabas para o futuro próximo. As informações são do Ideies/Findes.
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