Mais de 63 milhões de brasileiros estão negativados; conheça o projeto filantrópico que quer mudar essa realidade
Das prateleiras dos supermercados às vitrines de concessionárias, os brasileiros vem sentindo a alta do IPCA, principal índice de nível de preços do Brasil, que já acumulou quase 10% nos últimos 12 meses. A economista e professora da Fucape Business School dra. Arilda Teixeira, comenta o comportamento dos preços e faz um alerta: a inflação deve continuar subindo nos próximos meses.
Do abastecimento da geladeira até o abastecimento do carro, tudo está mais caro. O capixaba já está sentindo no bolso este aumento de preço.
A inflação, medida pelo IPCA (Indice de Preços ao Consumidor Amplo) atingiu seu maior patamar no mês de agosto desde o início do milênio (0,87%), acumulando assim quase dois dígitos nos últimos 12 meses (9,68%) e, economista e professora da Fucape Dra Arilda Teixeira alerta: “a tendência, agora, é que a inflação continue subindo”.
Especialistas enxergam esse comportamento da inflação por duas óticas não excludentes. Alta do dólar, das commodities, e também de insumos como energia elétrica, puxadas pela crise hídrica.
A valorização do dólar e a alta das commodities, tanto as agrícolas no campo, a exemplo do café, como também as minerais, aço e minério de ferro, são os principais fatores que contribuem com a alta generalizada de preços.
Para a doutora Arilda Teixeira, a situação é preocupante e, a crise hídrica pela qual estamos prejudica ainda mais a situação, encarecendo o preço da energia
Além disso, o setor agrícola é por natureza um setor sazonal. Nesse segundo trimestre calhou de combinar com a falta de chuva. A falta de chuva prejudica a produção nos campos, valorizando o preço das safras, como explica a lei da oferta e demanda.
Dessa forma, com a inflação fora de controle, deve entrar em cena a entidade responsável por controlar esse fenômeno econômico, o Banco Central, aponta Arilda Teixeira.
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