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O setor de recursos humanos deixou de ser uma área suporte faz tempo. Na pandemia, seu poder estratégico provou ser capaz de impactar o negócio como um todo– da experiência do colaborador à experiência do usuário. Mas ter um setor de RH ainda é um luxo para poucas empresas no Brasil, e acaba sendo inviável para muitas das empresas de pequeno porte. Para democratizar o acesso das empresas à gestão de pessoas, a Rhopen– maior consultoria de recursos humanos do Espírito Santo– investiu R$ 2 milhões para criar dentro de casa uma plataforma completa para o setor de recursos humanos, chamado de UseRH.
O investimento robusto da Rhopen na sua plataforma UseRH surgiu a partir da insatisfação da consultoria com as plataformas de RH existentes– que a consultoria avalia como fragmentadas, pouco intuitivas e distante da realidade financeira da maioria dos negócios
A proposta do UseRH, que está em estágio de validação, é proporcionar uma plataforma completa para o gerenciamento de treinamentos até o plano de carreira do colaborador.
“Nosso objetivo é levar a empresas de todos os portes uma plataforma completa de recursos humanos, que contempla desde a entrada do colaborador na empresa até seu plano de carreira. E com apoio da tecnologia, entregar processos definidos e experiência do usuário otimizada”, afirma Cátia Horsts, sócia da Rhopen.
Otimista com o crescimento do mercado de educação corporativa, a sócia da Rhopen aponta que o desenvolvimento dos colaboradores é cada vez mais essencial para empresas de todos os portes. “Estudos mostram que até 40% dos colaboradores que não recebem um bom programa de desenvolvimento tendem a se desligar da empresa no primeiro ano. Por isso, uma empresa que queira ter cultura e engajamento dos colaboradores precisa de uma boa gestão de RH”, encerra.
Nesse sentido, a UseRH se divide três módulos considerados essenciais para a gestão de recursos humanos que podem ser operados de forma independente pela empresa.
O primeiro módulo, Universidade Corporativa, biblioteca de conteúdos para treinamento dos colaboradores, onde os gestores poderão acompanhar a performance do aprendizado, emitir certificados e realizar avaliações. Além disso, os conteúdos podem ser uma ferramenta para a integração de novos colaboradores (conhecido como ‘onboarding’) na empresa, levando todas as informações essenciais como código de conduta e política de benefícios.
O módulo de Avaliação de Desempenho insere nas empresas processos de gestão do time, avaliações e feedbacks que visam auxiliar na tomada de decisão dos líderes. “Esse módulo permite que os colaboradores avaliem as lideranças, os pares e a si mesmos. Com esses dados, os gestores podem contar com uma forma mais objetiva de avaliar desempenho e aplicar políticas de promoção e bônus”, explica Cátia.
Já o Plano de Desenvolvimento Individual (PDI), que é uma extensão do módulo de Avaliação de Desempenho, promete auxiliar no engajamento dos colaboradores e na manutenção da cultura corporativa. ” De maneira geral, é um programa que procura alinhar os interesses da organização com os anseios pessoais dos colaboradores. Nesse processo, o módulo PDI traz processos para formular metas de curto e longo prazo para os colaboradores, relacionadas tanto com a carreira quanto com a vida pessoal”, afirma Cátia.
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