Maio 2022
19
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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Empresas que operam de forma digital temem atividades virtuais maliciosas

Em uma era em que a maior parte das companhias operam de forma digital, um ataque hacker pode derrubar a operação de uma empresa e gerar prejuízos milionários–  as Lojas Americanas perderam R$ 100 milhões por dia quando um hacker tirou o site da empresa do ar.

Em razão desse risco, muitas empresas têm contratado seguros que protegem contra os danos e penalidades de um ataque que exponha dados sensíveis e interrompa a operação. Em 2021, empresas brasileiras investiram mais de R$ 100 milhões nessa classe de seguros.

Uma dessas companhias foi a firma de engenharia consultiva Timenow, que atende empresas de grande porte e conta com 1500 colaboradores. “Seguros são importantes dentro da nossa gestão de riscos e podem prevenir que nosso negócio colapse. Quando tratamos de cibersegurança, a proteção contra riscos é ainda mais importante porque operamos quase completamente no digital”, pondera o CEO da companhia, Antonio Toledo.

Mesmo com instrumentos para evitar ataques cibernéticos, a Timenow investiu no seguro cibernético “para caso seja impossível deter um invasor digital”. A solução foi oferecida pela Alper Seguros, corretora nacional com operação no Espírito Santo.

Leonardo Bergamini, diretor da Alper Seguros no Espírito Santo, explica que o seguro cibernético não evita invasões, mas resguarda a empresa caso o invasor tenha sucesso. “Esse tipo de apólice pode proteger contra perdas financeiras resultantes da interrupção do negócio, extorsão cibernética, despesas de resposta à violação, destruição de ativos digitais e danos reputacionais por vazamento de dados”, afirma.

 

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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