Jun 2022
20
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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porRicardo Frizera

"Alunos precisam de competências para trabalhar em um mundo mais colaborativo e interconectado"

Durante uma aula de pensamento computacional (computational thinking) ministrada para o 7º ano na Escola Americana de Vitória, um grupo de alunos se propôs a resolver um problema que o incomodava: a dificuldade de reservar materiais esportivos para uso no recreio. Nos próximos anos, esse é um projeto que ele e diversos outros colegas poderão desenvolver por meio de tecnologia e programação.

Fato curioso é que esses alunos, assim como muitos outros, trouxeram propostas de resolução para problemas cotidianos reais. A Escola entra com o currículo e as ferramentas e o aluno com a demanda e criatividade. A partir do 9º ano, os estudantes participam de um projeto com foco em inovação e empreendedorismo, o Innovation Experience, desenvolvido em parceria com o Hugb, o Hub de Inovação do Grupo Buaiz.

Através desse projeto, que acaba de dar seus primeiros passos, a Escola Americana de Vitória proporciona experiências práticas junto a empresas e incentiva os alunos a colocarem a mão na massa. A ideia é incentivá-los a criarem soluções locais para problemas globais e até mesmo participarem de mini-estágios nessas companhias, como é típico em países desenvolvidos.

Na primeira etapa do Innovation Experience, os alunos do 9º ano tiveram imersões em hubs de inovação como o Hugb, na Base27 e o FindesLab, onde participaram de workshops sobre pitch, soft skills e design thinking. As próximas visitas serão à Brooder, aceleradora de startups, onde os alunos vão apresentar seus próprios pitches, e ao Vix Labs, hub de inovação do Grupo Águia Branca, onde terão um workshop sobre habilidades sociais.

Segundo o diretor-geral da Escola Americana de Vitória, o objetivo é que os alunos desenvolvam competências para estudar e trabalhar em um mundo mais colaborativo e interconectado. “Um aluno que passa o ensino básico sendo ouvinte não vai chegar ao fim do ensino médio com habilidades fundamentais para o mundo de hoje, como a colaboração”, disse Carvalho.

Além disso, os alunos terão um contato direto com o mercado para refletir de forma crítica sobre opções de profissão que podem seguir e assim ter mais assertividade na escolha do curso no ensino superior. “Em muitos casos, os estudantes fazem a escolha do curso superior baseados em relatos ou estereótipos. Queremos que eles vivenciem diversas áreas de atuação antes de tomar uma decisão”, completa o diretor-geral da EAV.

Para 2023, a proposta da Escola Americana é incluir o componente da inovação dentro dos itinerários do novo Ensino Médio. “À medida que os alunos definirem seus itinerários, vamos ampliar as inserções deles no mercado, com parcerias com empresas e centros de inovação que tenham mais afinidade com os interesses deles, seja ciências, saúde, linguagens, ciências humanas”, completa Carvalho

 

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