Set 2022
17
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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Casagrande diz que recursos em caixa são importantes para enfrentar emergências

Uma das principais críticas dos demais candidatos ao atual governador, Renato Casagrande (PSB), é sobre o grande volume de recursos em caixa do governo, que poderiam ser utilizados em obras e programas sociais. Casagrande teve a chance de rebater.

“Sem recurso em caixa, o estado não enfrenta pandemia, emergências, desastres naturais e não realiza obras. Não podemos ter comportamento igual a estados vizinhos que não tem recursos para fazer frente aos desafios. Conseguimos reduzir ICMS dos itens essenciais [determinado por lei federal] porque temos recursos em caixa, já outros estados tiveram que recorrer da decisão”, defendeu Casagrande.

O candidato Audifax Barcelos (Rede) voltou a criticar o grande volume de recursos em caixa da atual gestão, e disse que nenhuma empresa ou governo guarda uma proporção de recursos tão grande proporcional ao orçamento.

“O Governo do Estado gasta 30% da arrecadação com pessoal, muito abaixo do percentual que o Tribunal de Contas emite um alerta, que é 45%. A segurança pública vai mal e existe folga para aumentar o efetivo. O governo está com muito dinheiro em caixa porque faltou uma equipe competente para executar”, completou.

Já Aridelmo Teixeira (Novo) destacou a redução do investimento em áreas essenciais como educação e saúde, proporcional à receita, durante o mandato do atual governador. “Em 2018, o governo investiu cerca de 18% da receita em saúde e esse número caiu para 14% em 2021. Há recurso disponível mas não há projeto”.

O candidato do Novo também citou medidas de qualificação profissional como forma de preencher o vácuo entre desempregados e vagas de emprego abertas. “Hoje temos uma montanha de vagas abertas uma montanha de desempregados e no meio um vale chamado defasagem tecnológica. O estudante olha pra escola e não entende como se conecta com a internet que ele usa”, disse.

Candidatos criticam a saúde no ES e defendem reformas na área

Guerino Zanon (PSD) criticou a condução da saúde do governo estadual durante a pandemia, citando a ausência de hospitais de campanha no estado, o que sobrecarregou o sistema de saúde e atrasou a realização de exames, cirurgias eletivas e procedimentos médicos comuns.

“Em Linhares [cidade onde Guerino era prefeito durante a pandemia] utilizamos recursos municipais para cumprir obrigações do governo do estado”, disse.

Ele mencionou a possibilidade de parcerias com o setor privado para superar as deficiências do sistema público estadual em diversas áreas e disse que terá foco no investimento na educação dos zero aos seis anos.

O ex-prefeito de Linhares ainda criticou a ausência de tratamento de esgoto em cidades do Espírito Santo. “O saneamento foi um importante fator de atração de investimentos para Linhares”, disse.

O candidato Carlos Manato (PL) defendeu medidas liberalizantes na área econômica, como redução de impostos. Ainda, defendeu a utilização do Cais das Artes como um espaço cultural e “possivelmente de inovação”.

A maior parcela das propostas do candidato foi voltada para a saúde, como a descentralização da saúde, com foco na atenção primária, e a aquisição de procedimentos médicos da rede particular pelo governo estadual.

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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