Fev 2023
8
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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No setor externo, mercado de rochas mira região com investimentos trilionários

Embora o setor de rochas seja muito vinculado às exportações, 53% do faturamento das empresas capixabas vêm do mercado interno. A pesquisa da Futura mostrou que 75% dos empresários estão otimistas com as perspectivas para as vendas dentro do território nacional.

No setor externo, a pesquisa da Futura apontou que empresários capixabas do setor de rochas estão em uma região que não está entre os maiores compradores de rochas do estado. Pelo menos até o momento.

O Oriente Médio é a região do mundo onde os exportadores de rochas do Espírito Santo mais enxergam as maiores oportunidades neste ano, sendo citada por 36% dos entrevistados.

Apesar de o Brasil possuir apenas 0,6% de fatia de mercado no Oriente Médio, é fato que há muito espaço para crescimento por conta dos investimentos trilionários em construção.

O mercado de construção civil do Oriente Médio tem US$ 3 trilhões em investimentos já contratados. A Arábia Saudita lidera a fila, com US$ 1 trilhão previstos para o mercado imobiliário. O montante da região supera os Estados Unidos, que devem investir US$ 1,6 trilhão em novos imóveis.

“O Oriente Médio se tornou o grande canteiro de obras do mundo e eles tem mais construções sustentáveis do que o Brasil. O fato de rochas naturais terem uma pegada de carbono menor que revestimentos sintéticos influencia na hora de escolher o material para compor uma construção”, afirmou Heitor Fernandes, diretor-executivo da Futura Inteligência.

Os Estados Unidos, que são os principais importadores de rochas capixabas atualmente, possuem cerca da metade dos investimentos contratados do Oriente Médio e os índices de confiança do mercado imobiliário do país estão em patamares baixos.

A China, que é a segunda maior importadora de rochas capixabas, logo atrás dos Estados Unidos, ficou em segundo lugar no ranking de países com mais oportunidades para o segmento, sendo citada por menos de 30% dos entrevistados.

 

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