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O governo do Espírito Santo, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, vai contratar em breve uma consultoria para estruturar o plano de concessões e Parcerias Público Privadas (PPPs) para os seis parques estaduais. Hoje, esses parques são de responsabilidade do IEMA. Segundo o Secretário de Meio Ambiente, Felipe Rigoni, além de contribuir para a preservação do ecossistema natural, a união com o setor privado é uma alavanca para atrair investimentos e movimentar a economia local de forma sustentável.
Todos os seis parques estaduais entrarão no plano de concessão e PPPs. São eles: Mata das Flores e Forno Grande, em Castelo; Paulo César Vinha, em Guarapari; Itaúnas, em Conceição da Barra; Pedra Azul, em Domingos Martins; e Cachoeira da Fumaça, localizado entre Alegre e Ibitirama, na região Sul.
O plano de manejo da concessão ainda será determinado por meio do estudo de uma consultoria externa em conjunto com o IEMA, porém, algumas premissas desse projeto já estão com o martelo batido.
Segundo Rigoni, a concessão não será restritiva. O concessionário será responsável, em um modelo a ser definido, pela gestão, infraestrutura e preservação ambiental do parque.
A exploração econômica do parque será permitida– o mais comum ao redor do Brasil e do mundo é a comercialização de gêneros alimentícios, souvenirs e conveniência, além de prestação de serviços turísticos e de lazer ao visitante.
Por fim, a comunidade no entorno dos parques deverá ser beneficiada economicamente e incluída nas atividades exploradas nos parques: “não será um pacote fechado para algum grupo de fora”, destaca Rigoni.
A inspiração para o projeto, segundo Rigoni, é o sucesso na concessão de parques ao redor do Brasil e do Mundo, como o Parque Nacional do Iguaçu, Everglades (EUA) e Grand Canyon (EUA), este último que movimenta US$ 710 milhões por ano e gera centenas de empregos diretos.
Para o secretário, os investimentos dos concessionários desses parques preservam as características naturais, investem em infraestrutura e promovem a atração de milhões de turistas todos os anos– um ganha-ganha para todas as partes.
“O mundo já entendeu que a parceria responsável entre o setor público e privado pode acelerar o desenvolvimento das localidades. Os parques são um grande exemplo disso. Hoje, temos feito investimentos nos parques estaduais, mas o agente que tem incentivo para fazer mais investimentos e inovar é o setor privado. Com essa união é possível preservar o meio ambiente e movimentar a economia”, encerrou Rigoni.
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