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A petroleira Seacrest, que recentemente comprou campos de exploração de petróleo e gás no Espírito Santo da Petrobrás, mostrou na sua divulgação de resultados do 1° trimestre de 2023 a capacidade de recuperar a produção de fósseis no estado. O objetivo da companhia norueguesa é triplicar sua produção diária até 2025. Além de revitalizar poços maduros, a empresa quer perfurar 300 poços nos próximos cinco anos e recuperar 200 poços abandonados pela Petrobras, segundo o presidente Scott Aitken.
A norueguesa Seacrest comprou nos últimos anos dois campos de petróleo da Petrobras no Espírito Santo com a promessa de realizar investimentos e ampliar a produção. Em fevereiro, a empresa abriu capital na bolsa de Oslo para financiar a aquisição do Polo Norte Capixaba.
Pelo resultado do 1° trimestre de 2023, o plano está tendo êxito.
No Polo Cricaré, a produção de petróleo e gás cresceu 260% desde que a Seacrest assumiu a exploração em 2021, com foco na manutenção e abertura de novos poços. No primeiro trimestre de 2022, a produção nesse Polo era de 829 barris equivalentes de óleo e gás por dia, número que cresceu todos os trimestres desde então, atingindo 2,8 mil barris equivalentes por dia em abril de 2023.
Já o Polo Norte Capixaba, que a Seacrest assumiu em abril deste ano, recebeu investimentos para ampliar a produção desde o dia em que a transação foi fechada. Duas plataformas de exploração foram implementadas e a produção de gás foi retomada imediatamente para suprir a demanda interna. Com isso, a produção desse Polo voltou a crescer pela primeira vez desde o terceiro trimestre de 2022, atingindo 5,4 mil barris equivalentes de óleo e gás por dia.
No primeiro trimestre de 2023, a receita com petróleo foi de 8,8 milhões de dólares, mais de quatro vezes maior do que a cifra do mesmo trimestre do ano anterior, de 2 milhões de dólares.
Em 2023, a Seacrest espera atingir a produção média anual de 8,7 mil a 8,9 mil barris por dia, encerrando o ano com o patamar de mais de 10 mil barris por dia.
Até o fim de 2025, a expectativa da petroleira é atingir a produção de 21 mil barris por dia, aproximadamente o triplo do número atual.
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