Nov 2023
20
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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porRicardo Frizera

Ritmo de investimentos da VIX mais que dobrou no trimestre

Das quatro áreas de atuação da VIX, a Gestão e Terceirização de Frotas, da qual faz parte a recém adquirida EBEC, foi a que mais contribuiu para o crescimento de receita no trimestre, com R$ 142 milhões, 93% acima da cifra do ano anterior. A principal vertical, de logística dedicada avançou 15,6% (R$ 363,7 milhões), a logística automotiva cresceu 5,2% (R$ 205 milhões) e o app de transporte e aluguel de carros V1 avançou 26,7% (R$ 33,5 milhões). A receita com venda de ativos dobrou e chegou a R$ 221,6 milhões.

No trimestre, a VIX vendeu 3,5 mil veículos, transportou 101 mil veículos e ainda realizou investimentos de mais de R$ 321 milhões– mais do que o dobro do mesmo trimestre do ano anterior– focados em renovação de frota. No ano, o volume de investimentos chega a R$ 715 milhões, um crescimento de 15,7% com relação ao mesmo intervalo do ano anterior.

“O ritmo de Capex [capital expenditure, ou investimento em bens de capital] se acelerou tanto na renovação quanto na expansão da frota, ainda que parcialmente compensado por um grande volume de venda de seminovos”, afirma Patrícia Chieppe.

Para a CEO da VIX, mesmo com atividade econômica mais fraca, o setor de logística permitiu à empresa alcançar uma boa performance.

“Observamos neste trimestre o início do movimento de redução de juros pelo Banco Central, mas as condições seguem sendo bastante restritivas e o nível de atividade econômica segue relativamente lento, de forma que apesar dos mercados de atuação da Companhia se encontrarem aquecidos e com boas oportunidades, no contexto mais amplo ainda se configura um ambiente macroeconômico desafiador que enseja cautela”.

Um fato marcante no trimestre, noticiado em Mundo Business, foi a reestruturação da dívida da EBEC, empresa mineira de terceirização de frotas adquirida pela VIX. A dívida antiga da companhia foi quase integralmente substituída por meio da 4a e 5a emissões de debêntures realizadas na própria subsidiária, trazendo uma redução dos spreads– diferença entre a taxa básica de juros e a taxa efetiva– da casa de 5,0% para 2,6%.

“Apesar dos impactos não recorrentes no curto prazo, este movimento trará uma economia significativa nas despesas financeiras a longo prazo”, conclui Chieppe.

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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