Jan 2024
30
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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Infraestrutura do Pavilhão de Carapina é precária, afirma presidente do Centrorochas

Segundo Flávia Milaneze, CEO da Milanez & Milaneze, a proposta da união com a Marmomac é atrair novos públicos para o evento e aumentar a visibilidade das empresas da cadeia de rochas no Brasil e no mundo. Mas isso não significa o fim da Vitória Stone Fair.

“É um olhar de expansão. Décadas atrás, levamos a Cachoeiro Stone Fair para Vitória e fortalecemos ainda mais a presença em Cachoeiro. Agora estamos expandindo a Vitória Stone Fair para São Paulo. Não estamos tirando a feira e nem deixando de fazer em Vitória. Estamos trabalhando para trazer mais riqueza e desenvolvimento para o Espírito Santo”, afirma Flávia.

Para Tales Machado, presidente do Centrorochas, a Marmomac carrega a credibilidade de uma marca reconhecida internacionalmente pela qualidade de eventos setoriais e agrega visibilidade ao evento. Já a realização de uma edição em São Paulo aproxima o evento do maior mercado consumidor de rochas do país e permite a escolha de um centro de convenções com melhor infraestrutura.

“A escolha por São Paulo é certa por ter um grande mercado consumidor e um bom centro de eventos. A estrutura do Pavilhão de Carapina é precária. Tenho certeza de que se tivermos um centro de convenções de padrão internacional, com infraestrutura de qualidade, voltaremos a ter edições em Vitória”, afirma Machado.

A necessidade de aproximar de São Paulo, maior mercado consumidor do país, se dá em um momento em que as exportações de pedras naturais para os Estados Unidos — principal importador da pedra capixaba — estão em declínio.

De acordo com a Futura, as exportações do setor para o mercado americano caíram 27% em três anos, por conta de produtos substitutos e juros altos que frearam a construção civil no país.  Hoje, o mercado interno responde por 53% das vendas da pedra natural capixaba, R$ 5,3 bilhões de faturamento por ano.

Ainda de acordo com Flávia, essa não é uma ação isolada da organização da feira e faz um novo posicionamento do setor que está sendo trabalhado junto a empresas, Sindirochas e Centrorochas para ganhar novos mercados.

“A Marmomac Brazil tem a tendência de ser uma feira mais conceito, que vai atrair novos públicos como arquitetos, designers, construtoras dos países que nos visitam e de outros países. A feira tem pilar de vendas, mas virá com pilar de geração de demanda. Queremos que as pessoas conheçam as rochas brasileiras”, explica a CEO da Milanez & Milaneze.

AS EXPECTATIVAS PARA A MARMOMAC BRASIL

Pela dimensão do Distrito Anhembi, a expectativa é que a Marmomac Brazil tenha mais expositores e maior número de visitantes, além de outras atrações de conteúdo, por exemplo. O que não muda, no entanto, é a forte presença do Espírito Santo, responsável por 82% das exportações de rochas do Brasil.

Empresários do setor de rochas que participam da feira deste ano apoiaram a decisão. A ideia é buscar mais rentabilidade para os negócios da feira, fazendo frente aos fortes investimentos de estrutura e arquitetura das empresas para montar stands e atrair compradores internacionais.

 

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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