Mar 2024
27
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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Em 2023, VIX reduziu a alavancagem mesmo com aumento de investimentos

Em 2023, a receita de serviços da área de logística dedicada– que atende principalmente indústrias com veículos pesados– cresceu 16,6% e chegou a R$ 1,2 bilhão, seguindo como a área mais relevante da VIX.

A receita do braço de logística automotiva cresceu praticamente no mesmo ritmo, enquanto a receita de gestão e terceirização de frotas saltou 74,2%, fechando o ano como a área que mais cresceu. A plataforma V1 cresceu 36,1% e superou uma marca importante ao faturar R$ 133 milhões em 2023.

“Avaliando os diferentes segmentos de negócio, na Logística Dedicada mantivemos um ritmo de crescimento moderado e consistente. Na Logística Automotiva, apesar de não ter sido um grande ano para o setor como um todo, nossa carteira de clientes obteve uma performance acima da média do mercado”, analisa a CEO da VIXPar, Patrícia Chieppe.

“No GTF, como já mencionado, o grande destaque do ano foi a aquisição da EBEC, que praticamente dobrou o porte de nossa operação no segmento. No V1 tivemos mais um ano focado na maturação dos investimentos realizados ao longo dos últimos anos, resultando numa taxa de crescimento de receita ainda bastante robusta, e também numa grande expansão do resultado operacional”, completa Chieppe.

O investimento total da VIX (Capex), que soma os valores de renovação e expansão, somou R$ 1 bilhão, após chegar muito próximo a esse valor em 2022. Os principais aportes foram destinados à empresa adquirida EBEC e às verticais de gestão de frotas e logística dedicada, dando robustez para a companhia atender novos contratos.

O lucro líquido da companhia cresceu acima de 40% e chegou R$ 124,8 milhões, com uma pequena melhora na margem.

O ano passado também foi marcado por operações financeiras que beneficiaram o balanço da VIXPar, fazendo frente ao cenário de juros altos. A companhia demanda um volume significativo de dívida para rodar a operação, mas conseguiu se manter dentro de um patamar confortável de alavancagem.

Mesmo em meio a um cenário de crescimento e uma aquisição relevante, a companhia reduziu seu endividamento de 3,1 vezes para 2,9 vezes o resultado operacional (dívida líquida/ EBITDA). A dívida líquida recuou graças à forte geração de caixa e ao forte crescimento da receita com vendas de ativos– que reduz o peso dos novos investimentos no balanço.

Outro destaque vai para a reestruturação da dívida da EBEC. A VIX substituiu debêntures antigas por duas novas emissões com juros mais atrativos que reduzirão as despesas financeiras nos próximos anos.

 

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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